terça-feira, 25 de junho de 2013

GH (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO)

GH (growth hormone)
 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
 
 ENGENHARIA GENÉTICA

Também conhecido como somatotropina é capaz de induzir a formação de tecidos e de aprimorar o desempenho. 

 O hormônio do crescimento é um hormônio anabólico e regulador de glicose, tendo a sua produção natural na adeno-hipófise, em estados não estressantes o GH é liberado em pulsos, com as maiores pulsações se verificando cerca de duas horas após o sono.

Ele foi e tem sido usado no combate ás desordens que resultam o crescimento limitado (ananismo) ou do desgaste corporal (AIDS). As pesquisas demonstram que a administração do hormônio do crescimento em idosos (61 a 81 anos) aumenta a massa magra, reduz a massa gorda e provocam aumentos mínimos da densidade óssea.

Os exercícios intensos, que envolvem grandes grupos musculares aumentam a secreção de hormônio do crescimento de forma natural.
O aumento da secreção de hormônio do crescimento durante o exercício é muito importante por sua função anabólica, lipolítica e glicorreguladora.

Indivíduos que sofrem de acromegalia devido a produção excessiva de GH endógeno apresentam musculatura bem desenvolvida, mas proporcionalmente pouco forte. Esses indivíduos também apresentam, em geral, uma baixa expectativa de vida, não passando dos 60 anos! Isso ocorre principalmente em função da cardiomegalia, hiperlipidemia e hiperglicemia.
 
A utilização do hormônio do crescimento sem prescrição médica de forma ergogênica farmacológica, com aplicações de injeções de GH, pode calçar o gigantismo durante o crescimento em adolescentes, acromegalias em adultos (aumento das mãos, dos pés, e das estruturas faciais), além de resistência a insulina (diabetes tipo 2), retenção de água, síndrome de compressão do túnel do carpo, aumento dos órgãos provocando quadros de cardiomegalia (crescimento exagerado do coração) que podem levar a morte.

“Tem-se divulgado aumento de certos tipos de câncer em pacientes em tratamento com GH. Vários estudos e revisões concluem que existe realmente correlação positiva entre a terapia com GH e a leucemia.” (BOOSE e cols.,1992) citado por (BOMPA e CORNACCHIA, 2000).  

Outros efeitos colaterais:
 
  • Inchaço corporal;
  • Dor nas articulações, principalmente nas mãos;
  • Desenvolvimento de câncer em pacientes diagnosticados com pólipos intestinais;
  • Artrite
  • Hipertrofia das cordas vocais (engrossamento da voz).













  • Referencias:

    BOMPA, T.O. & CORNACCHIA, L.J. Treinamento de Força Consciente: estratégia para ganho de massa muscular. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte LTDA, 2000.
    BACURAU, R. F. et. al. Hipertrofia e Hiperplasia: Fisiologia, Nutrição e Treinamento do Crescimento Muscular. São Paulo, Editora Phorte, 2001.
    MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
    ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.
    SIMÃO, R. Fundamentos Fisiológicos para o Treinamento de Força e Potência. São Paulo, Editora Phorte, 2003.





     

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