sábado, 23 de março de 2013


Exercício Físico: Uma velha terapia sob nova perspectiva no diabetes e obesidade

22/03/2013

Exercício Físico: Uma velha terapia sob nova perspectiva no diabetes e obesidade

Por: Prof. Carlos Kiyoshi Katashima

O aumento da prevalência da obesidade e diabetes vem se revelando como um dos importantes fenônemos clínico-epidemiológicos da atualidade e fatores como hábito alimentar e o estilo de vida sedentário pode ser considerado uma das pedras angulares na patogênese destas doenças.

A obesidade é um dos mais preocupantes problemas de Saúde Pública e atinge indivíduos de diferentes classes sociais.

Uma doença crônica que se desenvolve pela combinação de genes, dietas calóricas e falta de exercícios físicos, entretanto o consumo de uma dieta não balanceada e a ausência de atividades físicas pode atenuar a obesidade em pessoas geneticamente propensas ou não.

Para as pessoas que tem necessidade de emagrecer, devem compreender que comer pouco caracteriza um processo ativo que exige determinação e esforço.
A manutenção da saúde, qualidade de vida e prática física devem ser as chaves para se alcançar o peso ideal.

De acordo com o Ministério de Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos, tem diabetes tipo 2, o que corresponde a 7,6 milhões de pessoas e por dia surgem 500 novos casos. O diabetes tipo 1 e 2, unidos, atingem 10 milhões de indivíduos.

Muitas pessoas não apresentam sintomas e com isso passam muito tempo sem notar a presença da doença, os sintomas são mais perceptíveis com a diabetes tipo 2.

È importante estar atento a diabetes, mesmo em casos que os sintomas não sejam tão notáveis, ou mesmo quando não há indícios da doença.

As pessoas que não estejam com o peso ideal, sedentárias, parentes de 1º grau com diabetes, mulheres que tiveram diabetes gestacional ou filhos com mais de 4 quilos, portadores de síndrome dos ovários policísticos ou antecedente de doença coronariana, alterações no nível de triglicerídeos ou HDL e indivíduos com mais de 45 anos, mesmo apresentando o peso ideal e sem fatores de risco devem realizar com regularidade os exames.

Os profissionais da área da saúde devem buscar difundir novos conhecimentos, explorar os limites da ciência em uma abordagem simplificada de mecanismos fisiológicos e moleculares na gênese da obesidade e diabetes, além de buscar compreender os avanços da insulina e leptina no sistema nervoso central e periférico, evidenciando a prática do exercício físico como uma ferramenta terapêutica no tratamento da obesidade e diabetes.
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