quarta-feira, 20 de agosto de 2014

OS BENEFÍCIOS DA CORRIDA DE RUA PARA AS MULHERES

 
De corpo e alma
 
Apesar de não ser encontrada nas prateleiras de uma farmácia, a corrida pode ser considerada um importante remédio. Quando bem orientada e iniciada após a obtenção do aval médico, a prática do esporte é responsável por reunir uma série de benefícios tanto para o corpo quanto para a mente. “Quando praticada sem exagero, a corrida induz adaptações em longo prazo no corpo, incluindo efeitos musculares, metabólicos, cardiovasculares e respiratórios, todos muito benéficos”, avalia a endocrinologista Adriana Pessôa. A seguir, leia a bula desse medicamento e entenda as suas principais propriedades para a saúde e o bem-estar femininos.
 
Questão de saúde

Quando o assunto é a saúde das mulheres, a corrida pode contribuir de diferentes modos, como na redução do risco de desenvolvimento de um câncer. É o que comprova um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, o qual concluiu que as mulheres que praticam mais horas de atividades físicas têm um risco cerca de 30% mais baixo de desenvolver o câncer de mama do que mulheres que não se exercitam com frequência. Resultado semelhante foi obtido por pesquisa do British Journal of Cancer, cuja constatação foi de que as pessoas mais ativas (com 5 ou 6 horas de caminhadas semanais) teriam 24% menos chances de desenvolver câncer de cólon do que as pessoas menos ativas (com até meia hora de caminhadas semanais).
Mas os benefícios não param por aí. Outro problema comum nas mulheres, a osteoporose, tem na corrida uma grande inimiga. Como uma das causas do problema pode ser a sarcopenia (fragilidade muscular causada pelo sedentarismo), manter o corpo em movimento auxilia na prevenção. Além disso, o impacto gerado pelas passadas age na renovação celular e na captação de cálcio para os ossos.
 
De bem com a balança

Para perder aqueles quilinhos extras, a corrida também se destaca como uma ótima pedida, desde que aliada a uma alimentação balanceada e condizente com as suas necessidades calóricas. Daí a importância de contar com o auxílio de um nutricionista. “Durante a corrida há maior liberação de hormônio natriurético cerebral, o qual regula a temperatura corporal e controla a lipólise, promovendo a quebra da gordura corporal”, explica a endocrinologista.
Outra mudança física promovida pelo esporte é a conquista de um corpo mais firme. “Além da redução da gordura corporal, as passadas também promovem a melhora do tônus muscular dos glúteos, coxas e panturrilhas”, destaca o médico do esporte Jomar Souza.
Já para a conquista de uma barriga sequinha e definida, a treinadora de corrida Renata de Castro Gonçalves deixa a dica: “Para um abdome definido, é necessário um conjunto de ações, somando as passadas com um trabalho de fortalecimento muscular e com uma dieta equilibrada”. Segundo Renata, após três meses da prática da corrida já é possível perceber bons resultados. Porém, isso irá depender do empenho de cada pessoa e da frequência dos exercícios.
 
Sorrindo à toa

Mas correr está longe de ser um exercício apenas para o corpo. A mente também sai ganhando com a prática esportiva. De acordo com a psicóloga Miriam Barros, a corrida induz a produção da endorfina e da serotonina, hormônios responsáveis, entre outros aspectos, pelas sensações de prazer e bem-estar. De acordo com a especialista, o esporte também desenvolve a autossuperação e contribui para o aumento da autoestima. “A corrida é um antidepressivo natural e, se praticada ao ar livre, pode trazer ainda mais benefícios nesse sentido, pois já foi constatado que a falta de vitamina D produzida com a exposição solar está relacionada ao aumento dos sintomas depressivos”, explica.
Para as ansiosas de plantão, as passadas também têm seus efeitos. “Isso porque os hormônios liberados durante a sua prática geram uma melhora nos sintomas de ansiedade”, orienta Miriam. Com o objetivo de comprovar essa relação, o departamento de exercício da Universidade da Geórgia induziu a ansiedade em um grupo de atletas por meio do consumo de pílulas de cafeína. Então, foram comparados os sintomas fisiológicos e o humor em duas situações: após descansar ou se exercitar por uma hora. A prática do exercício físico (neste caso, em uma bicicleta ergométrica) foi três vezes mais efetiva na redução da ansiedade do que o descanso.
As três letras que assombram (quase) toda mulher também podem ser beneficiadas com a corrida. “A atividade é uma ótima ajuda para combater o mau humor típico da tensão pré-menstrual (TPM), uma vez que produz os hormônios do bem-estar”, ressalta a psicóloga Miriam. Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Connecticut (EUA) corrobora a especialista.
Os pesquisadores afirmam que a corrida é uma grande aliada da mulher no combate à TPM, pois melhora o equilíbrio hormonal e libera endorfina, o hormônio do bem-estar citado por Miriam. Além disso, o exercício melhora a circulação sanguínea e ajuda na eliminação do inchaço provocado pela progesterona, efeito tão temido pelas mulheres.
 
(Fontes Adriana Pessôa, especialista em metabologia pela Associação Médica Brasileira (AMB); Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE); Miriam Barros, psicóloga clínica pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU); Renata de Castro Gonçalves, educadora física coordenadora do Grupo Cha)
(conteúdo publicado na revista O2 Por Minuto de maio de 2014)
 
 

terça-feira, 22 de julho de 2014

RESPIRAÇÃO DURANTE A CORRIDA DE RUA



A respiração é "Automática", o movimento da respiração quase não é notado. Apenas fazemos. Mas controlar esse ato involuntário pode ser um problema durante a corrida, principalmente para os iniciantes. Na verdade, o mais importante é que durante a corrida o atleta deixe a respiração o mais natural possível, não tentando ritmá-la com as passadas, que é um grande erro. “O corpo sabe quando e quanto precisa de oxigênio”.


Acredita-se que uma das grandes causas do baixo rendimento dos atletas em provas ou treinos é quando se respira pela boca. “A inspiração pela boca acaba ressecando as vias aéreas. Além disso, o nariz possui uma espécie de ‘filtro’ para impurezas maiores do ar inspirado. Com isso a respiração fica mais difícil”.

A respiração

 Não existe regra ou base científica que diga como deve ser a respiração, de boca aberta ou fechada.

Quando recebemos uma orientação que corrige a nossa respiração, podemos estar atrapalhando o sistema regulador. Este tem um centro de controle no cérebro que recebe informações detectadas por receptores sensíveis às variáveis que a respiração controla.

Objetivamente, a quantidade e a qualidade de oxigênio no sangue é diretamente controlado pela respiração. Não só o oxigênio, mas também o gás carbônico. Os receptores detectam os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue.

Todas as informações são levadas ao centro regulador, que ajusta a respiração para manter esses níveis na faixa normal. O ajuste é feito pelo controle do centro regulador sobre os músculos respiratórios, aumentando ou diminuindo a respiração. Todo esse mecanismo funciona de maneira autônoma, ou seja, independente do controle voluntário. Então fica mais fácil entender por que ninguém precisa pensar em respirar.

Dor do lado

Também conhecida como “dor no flanco”, ela aparece no hipocôndrio — parte baixa do abdome —, na região do fígado, logo abaixo das últimas costelas do lado direito (e, raramente, no esquerdo). Surge sempre como uma dor intensa e aguda no decorrer de exercícios,  principalmente durante a corrida ou a natação. Essa dor se deve a uma momentânea falta de oxigênio no diafragma (importante músculo que é essencial para a respiração) ou a uma distensão nos ligamentos suspensores do fígado. Quando o corredor sente a dor, sua primeira reação é parar, mas não é necessário suspender o treino. Basta diminuir a intensidade da corrida que a dor desaparece em pouco tempo, permitindo que se retorne ao ritmo anterior.

Para que você tenha um excelente desenvolvimento em seus resultados e alcance seus objetivos procure sempre a orientação de um EDUCADOR FÍSICO com experiência em corrida de rua.

domingo, 19 de janeiro de 2014

OBESIDADE: CARTA ABERTA - DESABAFO E PREOCUPAÇÃO.



Após uma revisão de literatura sobre o tema para o meu TCC em Medicina do Esporte e da Atividade Física que retrata o sobre peso e a obesidade, decidi publicar nas redes sociais minhas conclusões “opiniões” e conhecimento adquirido através da revisão realizada com leitura e consulta de mais de cinquenta livros, revistas, artigos e diversas consultas na internet. Foram consultadas as publicações desde 1983 até 2013. São trinta anos que esse tema sempre esteve em evidencia. Mais o que aconteceu? O que mudou?
Aconteceu o aumento absurdo da obesidade. E mudou de um problema que poderia fazer mal á saúde, para uma EPIDEMIA MUNDIAL.  “A OBESIDADE É UMA DOENÇA GRAVE QUE PRECISA SER TRATADA COM URGÊNCIA”.
E sinceramente, a minha preocupação não é com o sobre peso e a obesidade mundial. E sim com as pessoas que me cercam. Meus parentes e amigos. Que com pouco tempo que fico sem vê-los quando os vejo novamente estão “maiores” (mais pesados, obesos) “GORDOS”. E mais de 50% dos assuntos são sobre doenças. Estão sempre depressivos (tristes), com algum tipo de dor ou alguma outra patologia, todas ligadas ao sobre peso e obesidade. “Isso me assusta”.
Peço aos adultos, que por sua vez não se preocupam com a própria saúde , que pelo menos se preocupem com a das crianças. Pois a obesidade infantil é tão epidêmica quanto à dos adultos. As crianças estão adquirindo doenças de adulto, cada vez mais cedo (Hipertensão, Diabetes tipo II e Depressão), todas ligadas ao sobre peso e obesidade. Peço, encarecidamente e com conhecimento adquirido, que se você ama seus filhos, netos, sobrinhos, primos, ou qualquer outra criança, não dê a eles nenhum tipo e nenhuma quantidade de refrigerante, evite o máximo o consumo de açúcar e incentive sempre a pratica de qualquer atividade física, seja ela recreativa ou esportiva. Mas isso só consegue fazer quem realmente ama suas crianças e desejam vê-las sempre bem, felizes e saudáveis, livres de qualquer patologia. Sei que muitos vão dizer “Lá vem o professor chato, com essa conversa chata”. Cada um tem uma opinião. E por mais que os próprios não queiram assumir, segundo (ANJOS, 1983) “O gordo não só vivi menos, mas também vive mal”. Essa é a conclusão de um autor que escreveu sua obra (Obesidade – Doença da civilização mitos e verdades) em 1983. E ainda hoje tem pessoas que não aceitam que a obesidade é uma doença e que o sobre peso é o inicio dessa doença.  Então o mais chato ainda é saber que muitos dos seus problemas de saúde e dos problemas de saúde de suas crianças, poderiam ser resolvidos simplesmente com algumas mudanças de hábitos alimentares.
Prof. Esp. Fabrício Alfonso Costa.

Graduado e Pós-Graduado em: Neto, Filho, Irmão, Sobrinho, Primo, Tio, Tio-Avô, Marido, Pai, AMIGO. “Alguém que simplesmente se preocupa com você”.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

GLÚTEN - CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO

Por muitos anos o ovo foi considerado o vilão da alimentação e criou-se o mito do colesterol.
Agora chegou a vez do GLÚTEN!

Um artigo publicado na revista American Journal of Gastroenterology, demonstrou que, pesquisadores da conceituada Clínica Mayo (EUA) afirmam que só nos EUA 80% das pessoas que deixaram o glúten de lado não apresentam nenhum motivo real para fazê-lo, enquanto 17% das pessoas que deveriam cortá-lo porque sofrem com a doença CELÍACA, desordem que causa a reação autoimune à proteína, não o fazem porque simplesmente não sabem que padecem do mal.

O GLÚTEN só deve ser retirado da dieta se houver diagnóstico de DOENÇA CELÍACA, alergia ou sensibilidade ao nutriente. Subtrair o GLÚTEN da alimentação pode, na realidade, trazer malefícios, como a real intolerância a alimentos que contenham o GLÚTEN, ou mesmo desnutrição. As intolerâncias se caracterizam pela falta ou diminuição da atividade de enzimas. Quando uma pessoa saudável retira alimentos com glúten das refeições, pode estar potencializando problemas futuros. Ao diminuir a ingestão, a produção da enzima responsável por quebrar a proteína também será diminuída. Assim, pode não haver enzimas suficientes para uma atividade normal. Além disso, INEXISTEM PROVAS DE QUE ELIMINAR O GLÚTEN DA DIETA REDUZ CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL. A PERDA DE PESO SE DÁ PORQUE, AO REDUZIR O CONSUMO DO GLÚTEN, QUE ESTA PRESENTE EM MUITAS FONTES DE "CARBOIDRATOS", HAVERÁ UMA REDUÇÃO NATURAL DAS CALORIAS INGERIDAS.
O GLÚTEN nada mais é do que uma proteína formada pela combinação de moléculas chamadas gliadina e glutenina, presentes nos seguintes grãos: Trigo, Centeio, Cevada e Aveia. Alguns alimentos que contém esses grãos são: (Massas, Pizzas, Bolos, Pães, Biscoitos, Cerveja, Uísque, Vodca e Doces "Guloseimas". Que são riquíssima fontes de CARBOIDRATOS, que por sua vez são muito CALÓRICOS.

Então, logo quanto uma pessoa emagrece com a dieta de retirada do GLÚTEN da alimentação, é por causa tão somente da retirada ou diminuição do consumo de "CARBOITRADOS" (AÇUCARES) diminuindo assim drasticamente o consumo calórico.

Se você não tem DOENÇA CELÍACA, não se preocupe. Pode consumir glúten com segurança. Ele não engorda, não causa mal-estar e não há mal nenhum em consumi-lo. 
É importante ressaltar que é sempre preferível consumir alimentos integrais como fontes de carboidratos, e sempre em porções orientadas de acordo com a sua atividade física e hábitos de vida.
Consulte um Nutricionista.






sábado, 4 de janeiro de 2014

Exercite-se em 2014: Treinar ajuda a prevenir câncer, infarto e Alzheimer

O treinamento físico é considerado um remédio para patologias como o câncer, infarto e Alzheimer entre outros.
 
Além de melhorar o condicionamento físico e garantir mais disposição, cumprir uma rotina de treinamento diminui os fatores inflamatórios e estimula as funções imunológicas do organismo.
 
Exercício é indicado para todas as idades; para além do peso ideal, também funciona no combate e prevenção de varias doenças.
Foi-se o tempo em que os únicos interessados em treinar eram aqueles jovens que queriam ser musculosos ou as meninas em busca de uma barriga tanquinho. Hoje, a diversidade da faixa etária do público que frequenta as academias, os parques e as praças mostra que o cenário mudou: a atividade física é indicada para todas as idades e com objetivos bem mais amplos.
 
 Pesquisas mostram que a prática de exercícios aeróbicos em longo prazo tem um impacto definitivo e mensurável sobre a saúde cerebral, o que evita a demência. Nesse caso, quanto mais cedo começar, melhor. Um estudo mostrou que mulheres que se exercitavam quando crianças, eram 30% menos propensas a demonstrar sinais de demência, como o Alzheimer.
 
 A Cefaléia também pode ser curada com o exercício. Nesse caso, há atividades indicadas para cada tipo de dor de cabeça. Em casos de estresse, o ideal são atividades que mudem o foco do pensamento e promovam relaxamento como ioga, alongamento e pilates. Aulas de dança de salão, sapateado, ou balé, por exemplo, também podem entrar na lista.
Quando a dor é de enxaqueca, recomenda-se musculação pesada ou exercícios aeróbios. O importante é que seja vigoroso. Um treino bom para isso, por exemplo, pode ser uma caminhada mais forte como andar quatro minutos e correr um, o que melhora o fluxo sanguíneo e atenua a dor de cabeça. Aulas de spinning, jump (em cima de pequenas camas elásticas) ou boxe também são indicadas. 
 
A depressão também se rende ao exercício físico. Uma pesquisa da Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos EUA, conseguiu identificar a quantidade diária necessária de exercício físico capaz de proteger contra a depressão: apenas 21 minutos. Isso porque a liberação da serotonina e da dopamina em maior quantidade resulta em um efeito protetor contra a dor e também em mais felicidade.
Felicidade até para quem dorme ao seu lado. Afinal, quem pratica o exercíco, melhora o condicionamento físico, que afeta também o condicionamento cardiorrespiratório e permite que a pessoa ronque menos.
 
Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana - o equivalente a duas horas e meia -, advertem as Recomendações Mundiais sobre Atividade Física da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Pacientes com câncer de próstata que praticam quantidades modestas de exercícios físicos vigorosos regularmente, por exemplo, diminuem os riscos de morrer da doença.
Além da prevenção, a atividade física é importante na recuperação. A combinação de exercícios aeróbios e musculação – chamada por alguns especialistas de oncofitness – pode elevar a qualidade de vida e ajudar a superar o coquetel de sentimentos que a doença provoca, especialmente em mulheres com câncer de mama.
 
Problemas cardíacos
Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos. Isso porque quem se exercita tem índices menores de marcadores inflamatórios no sangue. Marcadores esses que, em grande quantidade, foi associado a um aumento nos riscos de problemas cardíacos.
 
Ossos e músculos
Ao contrário do que se possa imaginar, uma pessoa portadora de osteoporose pode praticar exercícios físicos para diminuir a progressão da doença, evitar quedas e suas consequências. A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose e neste caso exercícios regulares podem prevenir a progressão para osteoporose.
O efeito pisoelétrico, que é a troca de cargas positivas e negativas entre a superfície e a parte interna do osso, é um fator determinante na fixação do cálcio. Este efeito é obtido quando ocorre a compressão do osso. Pode ser gerado através de exercício de impacto ou simples compressão óssea, como acontece com o fortalecimento muscular (Musculação).
 
Adaptado de: www.saude.ig.com.br
 
 
Referencias:
 
BALSAMO, S & SIMÃO R. Treinamento de Força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo. Phorte, 2005. 
 
CAMPOS, M. A. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças, Obesos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2000.
LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
 
MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
 
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.
 
 
 

 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

BUSCA PELA BARRIGA NEGATIVA E EXERCÍCIOS EM JEJUM COLOCAM A SAÚDE EM RISCO

Barriga negativa - foto: Getty Images

BARRIGA NEGATIVA

 A barriga negativa  é anatomicamente definida pela formação de uma concavidade na região abdominal, ou seja, a barriga fica afundada, formando uma curva, em relação às costelas e ao ossos da bacia, que ficam proeminentes da parte de baixo do abdômen. 

"A barriga negativa é a associação de diversos fatores: depende de uma baixa massa de gordura corporal, músculos pouco desenvolvidos e anatomia das costelas e do quadril", explica Cacá Ferreira. "Assim, algumas pessoas até podem ter a barriga negativa sem maiores prejuízos à saúde, mas nem todas as pessoas que perdem muita gordura terão a barriga negativa". 

Para conseguir esse formato, é ultrapassado o limite entre dieta e desnutrição, muita mulheres optam por uma alimentação extremamente hipocalórica e acabam excedendo as quantidades de exercício recomendadas. Esse processo leva o organismo ao esgotamento e pode até causar doenças e problemas de saúde, como distúrbios alimentares, alterações da ovulação e do ciclo menstrual, alterações cardiovasculares, fraqueza do sistema imunológico, entre outros.

Cansaço após exercício físico - foto: Getty Images

Fazer exercícios em jejum

É fato que algumas pesquisas recentes estão apontando para uma maior perda de gordura em quem faz exercícios em jejum. Uma delas, feita na Universidade de Northumbria, em Newcastle, no Reino Unido, fez um levantamento com 112 homens que se exercitavam antes do café da manhã e encontrou este resultado. 

No entanto, até o momento, nenhum desses estudos concluiu que a atitude é positiva para qualquer pessoa. Além disso, há diversos riscos relacionados à prática de exercícios sem uma alimentação adequada. O educador físico Raul Santo, pós-doutorando pela Universidade São Judas Tadeu e fisiologista do exercício da Unifesp, explica que jejuar antes do treino pode resultar em mal estar, taquicardia, desmaios, vertigem e queda do rendimento em curto prazo, além de depressão e estresse em médio e longo prazo. 

"Quando se está em jejum, os níveis de glicose estão baixos ou baixíssimos, dessa forma o corpo usará a gordura como fonte de energia em exercícios leves e moderados", explica o fisiologista. "No entanto, há a necessidade da presença de glicose para que a gordura seja queimada, logo, o exercício em jejum tem uso de gordura muito limitado - de acordo com os níveis de glicose - e será necessário retirar a energia das proteínas". 

O uso da glicose como coadjuvante pode levar a sintomas de hipoglicemia, como cansaço, fraqueza e mal estar. E o uso de proteína como fonte de energia a médio e longo prazo trará um emagrecimento nada saudável: haverá diminuição da massa magra e o metabolismo será desacelerado. "A perda de peso acontecerá pela eliminação de líquidos: para equilibrar os níveis de nitrogênio liberados pela quebra das proteínas, o corpo terá que dilui-los em água e excretar ambos pela urina", explica Raul Santo.

Fonte: www.minhavida.com.br

terça-feira, 17 de dezembro de 2013