terça-feira, 22 de julho de 2014

RESPIRAÇÃO DURANTE A CORRIDA DE RUA



A respiração é "Automática", o movimento da respiração quase não é notado. Apenas fazemos. Mas controlar esse ato involuntário pode ser um problema durante a corrida, principalmente para os iniciantes. Na verdade, o mais importante é que durante a corrida o atleta deixe a respiração o mais natural possível, não tentando ritmá-la com as passadas, que é um grande erro. “O corpo sabe quando e quanto precisa de oxigênio”.


Acredita-se que uma das grandes causas do baixo rendimento dos atletas em provas ou treinos é quando se respira pela boca. “A inspiração pela boca acaba ressecando as vias aéreas. Além disso, o nariz possui uma espécie de ‘filtro’ para impurezas maiores do ar inspirado. Com isso a respiração fica mais difícil”.

A respiração

 Não existe regra ou base científica que diga como deve ser a respiração, de boca aberta ou fechada.

Quando recebemos uma orientação que corrige a nossa respiração, podemos estar atrapalhando o sistema regulador. Este tem um centro de controle no cérebro que recebe informações detectadas por receptores sensíveis às variáveis que a respiração controla.

Objetivamente, a quantidade e a qualidade de oxigênio no sangue é diretamente controlado pela respiração. Não só o oxigênio, mas também o gás carbônico. Os receptores detectam os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue.

Todas as informações são levadas ao centro regulador, que ajusta a respiração para manter esses níveis na faixa normal. O ajuste é feito pelo controle do centro regulador sobre os músculos respiratórios, aumentando ou diminuindo a respiração. Todo esse mecanismo funciona de maneira autônoma, ou seja, independente do controle voluntário. Então fica mais fácil entender por que ninguém precisa pensar em respirar.

Dor do lado

Também conhecida como “dor no flanco”, ela aparece no hipocôndrio — parte baixa do abdome —, na região do fígado, logo abaixo das últimas costelas do lado direito (e, raramente, no esquerdo). Surge sempre como uma dor intensa e aguda no decorrer de exercícios,  principalmente durante a corrida ou a natação. Essa dor se deve a uma momentânea falta de oxigênio no diafragma (importante músculo que é essencial para a respiração) ou a uma distensão nos ligamentos suspensores do fígado. Quando o corredor sente a dor, sua primeira reação é parar, mas não é necessário suspender o treino. Basta diminuir a intensidade da corrida que a dor desaparece em pouco tempo, permitindo que se retorne ao ritmo anterior.

Para que você tenha um excelente desenvolvimento em seus resultados e alcance seus objetivos procure sempre a orientação de um EDUCADOR FÍSICO com experiência em corrida de rua.