domingo, 19 de janeiro de 2014

OBESIDADE: CARTA ABERTA - DESABAFO E PREOCUPAÇÃO.



Após uma revisão de literatura sobre o tema para o meu TCC em Medicina do Esporte e da Atividade Física que retrata o sobre peso e a obesidade, decidi publicar nas redes sociais minhas conclusões “opiniões” e conhecimento adquirido através da revisão realizada com leitura e consulta de mais de cinquenta livros, revistas, artigos e diversas consultas na internet. Foram consultadas as publicações desde 1983 até 2013. São trinta anos que esse tema sempre esteve em evidencia. Mais o que aconteceu? O que mudou?
Aconteceu o aumento absurdo da obesidade. E mudou de um problema que poderia fazer mal á saúde, para uma EPIDEMIA MUNDIAL.  “A OBESIDADE É UMA DOENÇA GRAVE QUE PRECISA SER TRATADA COM URGÊNCIA”.
E sinceramente, a minha preocupação não é com o sobre peso e a obesidade mundial. E sim com as pessoas que me cercam. Meus parentes e amigos. Que com pouco tempo que fico sem vê-los quando os vejo novamente estão “maiores” (mais pesados, obesos) “GORDOS”. E mais de 50% dos assuntos são sobre doenças. Estão sempre depressivos (tristes), com algum tipo de dor ou alguma outra patologia, todas ligadas ao sobre peso e obesidade. “Isso me assusta”.
Peço aos adultos, que por sua vez não se preocupam com a própria saúde , que pelo menos se preocupem com a das crianças. Pois a obesidade infantil é tão epidêmica quanto à dos adultos. As crianças estão adquirindo doenças de adulto, cada vez mais cedo (Hipertensão, Diabetes tipo II e Depressão), todas ligadas ao sobre peso e obesidade. Peço, encarecidamente e com conhecimento adquirido, que se você ama seus filhos, netos, sobrinhos, primos, ou qualquer outra criança, não dê a eles nenhum tipo e nenhuma quantidade de refrigerante, evite o máximo o consumo de açúcar e incentive sempre a pratica de qualquer atividade física, seja ela recreativa ou esportiva. Mas isso só consegue fazer quem realmente ama suas crianças e desejam vê-las sempre bem, felizes e saudáveis, livres de qualquer patologia. Sei que muitos vão dizer “Lá vem o professor chato, com essa conversa chata”. Cada um tem uma opinião. E por mais que os próprios não queiram assumir, segundo (ANJOS, 1983) “O gordo não só vivi menos, mas também vive mal”. Essa é a conclusão de um autor que escreveu sua obra (Obesidade – Doença da civilização mitos e verdades) em 1983. E ainda hoje tem pessoas que não aceitam que a obesidade é uma doença e que o sobre peso é o inicio dessa doença.  Então o mais chato ainda é saber que muitos dos seus problemas de saúde e dos problemas de saúde de suas crianças, poderiam ser resolvidos simplesmente com algumas mudanças de hábitos alimentares.
Prof. Esp. Fabrício Alfonso Costa.

Graduado e Pós-Graduado em: Neto, Filho, Irmão, Sobrinho, Primo, Tio, Tio-Avô, Marido, Pai, AMIGO. “Alguém que simplesmente se preocupa com você”.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

GLÚTEN - CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO

Por muitos anos o ovo foi considerado o vilão da alimentação e criou-se o mito do colesterol.
Agora chegou a vez do GLÚTEN!

Um artigo publicado na revista American Journal of Gastroenterology, demonstrou que, pesquisadores da conceituada Clínica Mayo (EUA) afirmam que só nos EUA 80% das pessoas que deixaram o glúten de lado não apresentam nenhum motivo real para fazê-lo, enquanto 17% das pessoas que deveriam cortá-lo porque sofrem com a doença CELÍACA, desordem que causa a reação autoimune à proteína, não o fazem porque simplesmente não sabem que padecem do mal.

O GLÚTEN só deve ser retirado da dieta se houver diagnóstico de DOENÇA CELÍACA, alergia ou sensibilidade ao nutriente. Subtrair o GLÚTEN da alimentação pode, na realidade, trazer malefícios, como a real intolerância a alimentos que contenham o GLÚTEN, ou mesmo desnutrição. As intolerâncias se caracterizam pela falta ou diminuição da atividade de enzimas. Quando uma pessoa saudável retira alimentos com glúten das refeições, pode estar potencializando problemas futuros. Ao diminuir a ingestão, a produção da enzima responsável por quebrar a proteína também será diminuída. Assim, pode não haver enzimas suficientes para uma atividade normal. Além disso, INEXISTEM PROVAS DE QUE ELIMINAR O GLÚTEN DA DIETA REDUZ CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL. A PERDA DE PESO SE DÁ PORQUE, AO REDUZIR O CONSUMO DO GLÚTEN, QUE ESTA PRESENTE EM MUITAS FONTES DE "CARBOIDRATOS", HAVERÁ UMA REDUÇÃO NATURAL DAS CALORIAS INGERIDAS.
O GLÚTEN nada mais é do que uma proteína formada pela combinação de moléculas chamadas gliadina e glutenina, presentes nos seguintes grãos: Trigo, Centeio, Cevada e Aveia. Alguns alimentos que contém esses grãos são: (Massas, Pizzas, Bolos, Pães, Biscoitos, Cerveja, Uísque, Vodca e Doces "Guloseimas". Que são riquíssima fontes de CARBOIDRATOS, que por sua vez são muito CALÓRICOS.

Então, logo quanto uma pessoa emagrece com a dieta de retirada do GLÚTEN da alimentação, é por causa tão somente da retirada ou diminuição do consumo de "CARBOITRADOS" (AÇUCARES) diminuindo assim drasticamente o consumo calórico.

Se você não tem DOENÇA CELÍACA, não se preocupe. Pode consumir glúten com segurança. Ele não engorda, não causa mal-estar e não há mal nenhum em consumi-lo. 
É importante ressaltar que é sempre preferível consumir alimentos integrais como fontes de carboidratos, e sempre em porções orientadas de acordo com a sua atividade física e hábitos de vida.
Consulte um Nutricionista.






sábado, 4 de janeiro de 2014

Exercite-se em 2014: Treinar ajuda a prevenir câncer, infarto e Alzheimer

O treinamento físico é considerado um remédio para patologias como o câncer, infarto e Alzheimer entre outros.
 
Além de melhorar o condicionamento físico e garantir mais disposição, cumprir uma rotina de treinamento diminui os fatores inflamatórios e estimula as funções imunológicas do organismo.
 
Exercício é indicado para todas as idades; para além do peso ideal, também funciona no combate e prevenção de varias doenças.
Foi-se o tempo em que os únicos interessados em treinar eram aqueles jovens que queriam ser musculosos ou as meninas em busca de uma barriga tanquinho. Hoje, a diversidade da faixa etária do público que frequenta as academias, os parques e as praças mostra que o cenário mudou: a atividade física é indicada para todas as idades e com objetivos bem mais amplos.
 
 Pesquisas mostram que a prática de exercícios aeróbicos em longo prazo tem um impacto definitivo e mensurável sobre a saúde cerebral, o que evita a demência. Nesse caso, quanto mais cedo começar, melhor. Um estudo mostrou que mulheres que se exercitavam quando crianças, eram 30% menos propensas a demonstrar sinais de demência, como o Alzheimer.
 
 A Cefaléia também pode ser curada com o exercício. Nesse caso, há atividades indicadas para cada tipo de dor de cabeça. Em casos de estresse, o ideal são atividades que mudem o foco do pensamento e promovam relaxamento como ioga, alongamento e pilates. Aulas de dança de salão, sapateado, ou balé, por exemplo, também podem entrar na lista.
Quando a dor é de enxaqueca, recomenda-se musculação pesada ou exercícios aeróbios. O importante é que seja vigoroso. Um treino bom para isso, por exemplo, pode ser uma caminhada mais forte como andar quatro minutos e correr um, o que melhora o fluxo sanguíneo e atenua a dor de cabeça. Aulas de spinning, jump (em cima de pequenas camas elásticas) ou boxe também são indicadas. 
 
A depressão também se rende ao exercício físico. Uma pesquisa da Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos EUA, conseguiu identificar a quantidade diária necessária de exercício físico capaz de proteger contra a depressão: apenas 21 minutos. Isso porque a liberação da serotonina e da dopamina em maior quantidade resulta em um efeito protetor contra a dor e também em mais felicidade.
Felicidade até para quem dorme ao seu lado. Afinal, quem pratica o exercíco, melhora o condicionamento físico, que afeta também o condicionamento cardiorrespiratório e permite que a pessoa ronque menos.
 
Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana - o equivalente a duas horas e meia -, advertem as Recomendações Mundiais sobre Atividade Física da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Pacientes com câncer de próstata que praticam quantidades modestas de exercícios físicos vigorosos regularmente, por exemplo, diminuem os riscos de morrer da doença.
Além da prevenção, a atividade física é importante na recuperação. A combinação de exercícios aeróbios e musculação – chamada por alguns especialistas de oncofitness – pode elevar a qualidade de vida e ajudar a superar o coquetel de sentimentos que a doença provoca, especialmente em mulheres com câncer de mama.
 
Problemas cardíacos
Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos. Isso porque quem se exercita tem índices menores de marcadores inflamatórios no sangue. Marcadores esses que, em grande quantidade, foi associado a um aumento nos riscos de problemas cardíacos.
 
Ossos e músculos
Ao contrário do que se possa imaginar, uma pessoa portadora de osteoporose pode praticar exercícios físicos para diminuir a progressão da doença, evitar quedas e suas consequências. A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose e neste caso exercícios regulares podem prevenir a progressão para osteoporose.
O efeito pisoelétrico, que é a troca de cargas positivas e negativas entre a superfície e a parte interna do osso, é um fator determinante na fixação do cálcio. Este efeito é obtido quando ocorre a compressão do osso. Pode ser gerado através de exercício de impacto ou simples compressão óssea, como acontece com o fortalecimento muscular (Musculação).
 
Adaptado de: www.saude.ig.com.br
 
 
Referencias:
 
BALSAMO, S & SIMÃO R. Treinamento de Força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo. Phorte, 2005. 
 
CAMPOS, M. A. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças, Obesos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2000.
LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
 
MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
 
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.