domingo, 31 de março de 2013


 
Refrigerantes: Um Problema para os Dentes

Os refrigerantes são uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta.
Nas diversas regiões do Brasil, as pessoas usam palavras diferentes para identificar um refresco adocicado e gaseificado — o refrigerante. Porém, não importa o nome que se use, trata-se de algo que pode provocar sérios problemas de saúde bucal.

 Os refrigerantes destacam-se como uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta, atingindo pessoas de todas as idades. Ácidos e subprodutos acidíferos do açúcar presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, contribuindo para a formação das cáries. Em casos extremos, o esmalte desmineralizado combinado com escovação inadequada, bruxismo (hábito de ranger os dentes) ou outros fatores pode levar à perda dental.

Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14 % do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais. Entretanto, elas são acidíferas e têm potencial para causar problemas.

Está-se Bebendo Cada Vez Mais

O consumo de refrigerantes nos Estados Unidos aumentou drasticamente em todos os grupos demográficos, especialmente entre crianças e adolescentes. O problema é tão grave que autoridades de saúde como a American Academy of Pediatrics começou a alertar sobre os perigos.

Quantas crianças em idade escolar bebem refrigerantes? Estimativas variam de uma em cada duas a quatro em cada cinco consumindo pelo menos um refrigerante por dia. Pelo menos uma em cada cinco crianças consome um mínimo de quatro porções por dia. 2

Alguns adolescentes chegam a beber 12 refrigerantes por dia.

Porções maiores agravam o problema. De 180 ml na década de 80, o tamanho do refrigerante aumentou para 570 ml na década de 90.

Crianças e adolescentes não são as únicas pessoas em risco. O consumo prolongado de refrigerantes tem um efeito cumulativo no esmalte dental. Conforme as pessoas vivem mais, mais pessoas terão probabilidade de apresentar problemas.

O Que Fazer

Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:

- Substitua o refrigerante por bebidas diferentes: Tenha na geladeira bebidas que contenham menos açúcar e ácido, como água, leite e suco de fruta 100% natural. Ingira essas bebidas e estimule seus filhos a fazer o mesmo.


- Enxágüe a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça um bochecho com água para remover vestígios da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.
- Use creme dental e solução para bochecho com flúor: O flúor reduz as cáries e fortalece o esmalte dental, portanto escove com um creme dental que contenha flúor, como o Colgate Total® 12. Fazer bochechos com uma solução com flúor também pode ajudar. Seu dentista pode recomendar um enxaguatório bucal que você compra na farmácia ou supermercado ou prescrever um mais concentrado dependendo da gravidade do seu problema. Ele também pode prescrever um creme dental com maior concentração de flúor.
- Faça aplicação de flúor com o profissional: Seu dentista pode aplicar flúor na forma de espuma, gel ou solução. Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e buscando ajuda com seu dentista e higienista, você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.


1 Harnack L, Stang J, Story M. Soft drink consumption among US children and adolescents: Nutritional consequences. Journal of the American Dietetic Association 1999;99:436-444.
2 Gleason P, Suitor C. Children s diets in the mid 1990s: Dietary intake and its relationship with school meal participation. Alexandria, VA: US Department of Agriculture, Food and Nutrition Service, Office of Analysis, Nutrition and Evaluation;2001.
3 Brimacombe C. The effect of extensive consumption of soda pop on the permanent dentition: A case report.
Northwest Dentistry 2001;80:23-25.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2013 Colgate-Palmolive.
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sábado, 23 de março de 2013


Exercício Físico: Uma velha terapia sob nova perspectiva no diabetes e obesidade

22/03/2013

Exercício Físico: Uma velha terapia sob nova perspectiva no diabetes e obesidade

Por: Prof. Carlos Kiyoshi Katashima

O aumento da prevalência da obesidade e diabetes vem se revelando como um dos importantes fenônemos clínico-epidemiológicos da atualidade e fatores como hábito alimentar e o estilo de vida sedentário pode ser considerado uma das pedras angulares na patogênese destas doenças.

A obesidade é um dos mais preocupantes problemas de Saúde Pública e atinge indivíduos de diferentes classes sociais.

Uma doença crônica que se desenvolve pela combinação de genes, dietas calóricas e falta de exercícios físicos, entretanto o consumo de uma dieta não balanceada e a ausência de atividades físicas pode atenuar a obesidade em pessoas geneticamente propensas ou não.

Para as pessoas que tem necessidade de emagrecer, devem compreender que comer pouco caracteriza um processo ativo que exige determinação e esforço.
A manutenção da saúde, qualidade de vida e prática física devem ser as chaves para se alcançar o peso ideal.

De acordo com o Ministério de Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos, tem diabetes tipo 2, o que corresponde a 7,6 milhões de pessoas e por dia surgem 500 novos casos. O diabetes tipo 1 e 2, unidos, atingem 10 milhões de indivíduos.

Muitas pessoas não apresentam sintomas e com isso passam muito tempo sem notar a presença da doença, os sintomas são mais perceptíveis com a diabetes tipo 2.

È importante estar atento a diabetes, mesmo em casos que os sintomas não sejam tão notáveis, ou mesmo quando não há indícios da doença.

As pessoas que não estejam com o peso ideal, sedentárias, parentes de 1º grau com diabetes, mulheres que tiveram diabetes gestacional ou filhos com mais de 4 quilos, portadores de síndrome dos ovários policísticos ou antecedente de doença coronariana, alterações no nível de triglicerídeos ou HDL e indivíduos com mais de 45 anos, mesmo apresentando o peso ideal e sem fatores de risco devem realizar com regularidade os exames.

Os profissionais da área da saúde devem buscar difundir novos conhecimentos, explorar os limites da ciência em uma abordagem simplificada de mecanismos fisiológicos e moleculares na gênese da obesidade e diabetes, além de buscar compreender os avanços da insulina e leptina no sistema nervoso central e periférico, evidenciando a prática do exercício físico como uma ferramenta terapêutica no tratamento da obesidade e diabetes.
www.posugf.com.br

terça-feira, 19 de março de 2013

DIETA CONTRA TPM


DIETA CONTRA TPM

 Durante o período pré-menstrual, são comuns sintomas como irritabilidade, dores de cabeça e nas mamas, fadiga e até depressão.

Mas alimentação pode ajudar a aliviar esses problemas. E associado com a atividade física pode potencializar essa melhora, em especial as atividades aeróbias, aumentam os níveis de endorfina no organismo, substância associada à melhora do bem-estar e do humor.

As mulheres sensíveis às alterações hormonais sentem mais vontade de comer carboidratos, especialmente doces, que facilitam a entrada de triptofano no cérebro, nutriente que importante para a produção de serotonina.

Porém deve-se priorizar a ingestão de carboidratos integrais, pois os refinados (farinha branca e açúcar) são associados com a piora dos sintomas da TPM como distúrbios de humor, edema e fadiga.

Procure incluir na dieta granola, cereais integrais, pão integral, quinoa, cevadinha. Alimentos fonte de triptofano também são recomendados, como banana e aveia.

Durante a TPM, é normal sofrer com a retenção de líquidos, o que leva ao inchaço. Para minimizar esse desconforto, diminua o consumo de sódio, mineral presente no sal de cozinha, em temperos prontos, queijos amarelos, salsicha, fast foods, enlatados, refrigerantes entre outros. Para temperar os alimentos, utilize ervas aromáticas como salsinha, alecrim, orégano, e manjericão. Além disso, aumente a ingestão de água para eliminar o sódio que provavelmente está em excesso.

A vitamina “E”, presente em alimentos como azeite, nozes e amêndoas, também podem ajudar, uma vez que possui ação atioxidante e evita os danos causados pelos radicais livres, reduzindo dores musculares. Estudos mostram ainda que essa vitamina diminua as prostaglandinas, mediadores inflamatórios responsáveis pelos sintomas indesejáveis como cólicas.
Algumas pesquisas também relacionam sintomas de TPM com deficiências de vitaminas e minerais, como a vitamina B6 importante para a síntese de neurotransmissores responsáveis pelo humor, que pode ser encontrada em alimentos como grãos integrais, ovos, feijão e lentilha. A vitamina “A” (presente em leite e ovos, por exemplo) está relacionada ao aumento dos níveis de
progesterona, hormônio vinculado à diminuição dos sintomas da fase pré-menstrual. Já o magnésio (amêndoas, nozes, castanhas) reduz a incidência de espasmos musculares, apatia, náuseas e as terríveis cólicas.

Em relação aos chocolates, prefira os amargos, pois contêm maior concentração de cacau em mais benefícios à produção de serotonina e endorfina, responsáveis pelo bem-estar.

 

Fabiana Honda é formada em nutrição pela USP, pós-graduada em fisiologia do exercício pela Unifesp.

Revista W run corrida para mulheres junho/julho 2012 n. 23