quinta-feira, 25 de julho de 2013

CORRIDA DE RUA E MUSCULAÇÃO

MELHORES EXERCÍCIOS DE MUSCULAÇÃO PARA PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA




A musculação pode ser muito benéfica como complemento ao treino de corrida, contribuindo para o fortalecimento dos músculos e articulações, o que não só ajudará a prevenir possíveis lesões como também melhorará o desempenho do corredor. Para obter esses benefícios, porém, é preciso saber direcionar o trabalho de acordo com o treinamento e necessidades do corredor. Sempre respeitando o principio da individualidade biológica, treinabilidade entre outros.

Segue abaixo os exercícios para membros inferiores que vão ajudar o praticante de corrida de rua a melhorar seu desempenho e protege-lo  de possíveis lesões 


                                                           AGACHAMENTO COM BOLA
        




CADEIRA EXTENSORA UNILATERAL




CADEIRA FLEXORA (Também pode ser usada de forma unilateral)

    


FLEXORA DEITADO OU MESA FLEXORA (Também pode ser feito de forma unilateral)
        


FLEXORA EM PÉ

                          

PANTURRILHA EM PÉ UNILATERAL

                                               


PANTURRILHA SENTADO

                           


Procure a orientação de um EDUCADOR FÍSICO para elaborar um programa de treinamento dentro da sua realidade e objetivo. É de fundamental importância a realização de exercícios para outras partes (músculos) do corpo ex. peitoral, dorsal, ombros, abdome etc. 




sábado, 20 de julho de 2013

BULK-CUT

SERÁ QUE VALE A PENA?

Bulk e Cut: crescer o corpo e só depois definir




   Bulk pode ser traduzido como volume, massa, tamanho, carga. É a fase em que você terá que comer muito e focar na musculação, com a maior carga possível, objetivando chegar à falha muscular em cada série.
 
   A dieta da fase de Bulk é hipercalórica, ou seja, você vai procurar ingerir mais calorias do que normalmente necessita.   Geralmente, as refeições são divididas em seis e em todas elas devem estar presentes porções de proteínas, carboidratos de baixo índice glicêmico e gorduras vindas de boas fontes. A única exceção em relação aos carboidratos é na refeição pós-treino, em que eles devem ser de alto índice glicêmico.
 
   Quando você já estiver mais forte, com músculos desenvolvidos, embora recobertos por uma camada de gordura, é chegada a hora da fase de Cutting.
 
Cutting.
    Na segunda fase, a ideia é manipular o organismo para que ele queime gordura da melhor forma possível.
   Você também perderá massa muscular junto com a gordura. A ideia é queimar mais gordura do que músculos.
   Retirando a camada de gordura que estava por cima dos músculos agora desenvolvidos, você finalmente terá a definição dos músculos do corpo.

   Para isso, é preciso continuar fazendo seu treino de musculação de forma intensa, mas acrescentando também uma boa dose de exercícios aeróbicos (corrida, natação, ciclismo). Além desse ponto, o grande diferencial na fase de Cutting é na dieta.
   Agora a dieta deve ser levemente hipocalórica. Você terá que consumir um pouco menos de calorias do que o corpo gasta, para ele usar as reservas de gordura.
   Só que, se você continuar comendo carboidratos como antes, o organismo usará essa energia como fonte primária e não queimará a reserva de energia que existe no seu corpo em forma de gordura.
 
Os problemas!
 
   Quem procura ganhar massa magra de maneira massiva e depois cortar todo o excesso de gordura chega a pesar entre 15 e 25 quilos a mais do que o seu peso ideal!
   Esses são valores com que fisiculturistas trabalham, apenas para se ter uma ideia. Uma pessoa comum provavelmente não chegará a tanto.   E quando chega, tem uma extrema dificuldade para conseguir perder (definir).      Pois quem utiliza este tipo de método (Bulk-Cut) são FISICULTURISTAS. Pessoas (atletas) preparados física e psicologicamente para enfrentar este tipo de situação.
 
LEMBRE-SE: Eles vivem disso!
 
Nem uma outra categoria no mundo desportivo utiliza este tipo de método.
Pois é muito desgastante tanto físico como psicologicamente. Levando o organismo a situações extremas de stress.
Um homem tem que ficar com o percentual de gordura entre 7% e 14% para se obter uma boa definição muscular e ter boas condições de saúde. Mas na fase de bulking, você pode acabar até passando de 25% de gordura no corpo.
   A Organização Mundial de Saúde já considera 25% um excesso de gordura prejudicial à saúde.
 
   Com o excesso de gordura pode ocorrer: Hipertensão arterial, colesterolemia, alterações na glicemia e diabetes, doenças cardíacas, cálculo biliar e doença na vesícula biliar, doença no fígado, osteoartrite, Gota apnéia do sono, infertilidade e no caso das mulheres  irregularidades no ciclo menstrual. Então! Será que vale a pena arriscar?
 
O ideal é procurar ajuda profissional.
   Consultar um(a) nutricionista esportivo para fazer uma reeducação alimentar.
   E um Educador Físico para montar um programa de treinamento físico direcionado a sua realidade e objetivo.
 
 
TEXTO:
 
Prof. Fabrício Alfonso Costa
Graduado em: Educação Física (UFMT)
Pós-Graduado em: Fisiologia do Exercício e do Desporto (IBEPEX/FACINTER)
Pós-Graduando em: Medicina do Esporte e da Atividade Física (UGF)
 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

EXERCÍCIO EM JEJUM

O exercício em jejum é uma prática inaceitável
 


   A prática de exercício em jejum não é indicada para atletas em nem para nenhum praticante de atividade física porque pode levar a crises hipoglicêmicas e perda momentânea da consciência.
   Uma alternativa para quem, por uma questão de horários, precisa se exercitar antes do café da manhã, é consumir soluções carboidratadas imediatamente antes da atividade ou durante o aquecimento, o que permitirá a execução de exercícios por mais tempo e com uma intensidade maior do que se ficasse em jejum.

Fazer exercício em jejum, não emagrece, diminui a massa muscular além de correr risco.
   Quando praticamos exercício em jejum nosso corpo transforma as proteínas corporais em glicose. Assim na tentativa de emagrecer fazendo exercícios em jejum estaremos na verdade perdendo massa magra, ou seja, estaremos na prática engordando.
   Esta conduta (praticar exercícios em jejum) pode trazer inúmeros prejuízos à saúde, como hipoglicemia (falta de açúcar no sangue) e diminuição do desempenho.      
   Especialistas não vêem benefícios na prática esportiva em jejum, pelo contrário. 
   O indivíduo se sente mais fraco e consequentemente reduz a performance, além do risco de desmaiar. 
   Fazer exercício físico para a maioria das pessoas já é uma prática que requer sacrifício, dedicação e abdicação de outras atividades. 
   Trazer mais um limite, desconforto e risco seria outro motivo para desistir da prática regular. 
   A alimentação equilibrada e a prática esportiva são fundamentais para a manutenção do peso saudável e redução do risco de desenvolver inúmeras doenças (obesidade, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, depressão, doenças articulares).

Um estudo realizado na Inglaterra mostrou que as pessoas que fizeram exercício em jejum perdeu 20% a mais de quem não fez. Mais o que eles não levaram em consideração foi que o estudo foi realizado com apenas 12 homens sendo que 6 obtiveram esse resultado. Não avaliaram a perda de massa magra e nem como o organismo dessas pessoas reagiram 6 meses depois do estudo.

Vários outros estudos já provaram os diversos males e prejuízos para a saúde quando se faz exercício físico em jejum.
Para os profissionais do treinamento desportivo com conhecimento em fisiologia do exercício, essa prática é inaceitável.

REFERÊNCIAS:

AABERG E. Musculação – Biomecânica e Treinamento. Primeira Edição. São Paulo, Editora Monole LTDA,2001.
BOMPA, T.O. & CORNACCHIA, L.J. Treinamento de Força Consciente: estratégia para ganho de massa muscular. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte LTDA, 2000.
BOMPA, T. O. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte LTDA, 2002.
BEAN, A. O Guia Completo de Treinamento de Força. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1999.
BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e Esporte. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1994.
BACURAU, R. F. et. al. Hipertrofia e Hiperplasia: Fisiologia, Nutrição e Treinamento do Crescimento Muscular. São Paulo, Editora Phorte, 2001.
GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação: Estética e Saúde Feminina. Primeira Edição. São Paulo, EditoraPhorte, 2003.
KATCH, F. I. & MCARDLE, W. D. Nutrição, Controle de Peso e Exercício. Segunda Edição. Rio de Janeiro, Editora Medsi, 1984LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.
RASCH, P. J. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Sétima Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 1991.
 SIMÃO, R. Fundamentos Fisiológicos para o Treinamento de Força e Potência. São Paulo, Editora Phorte, 2003.


 


 

CORRIDA HOMENS DO MATO

A prova será realizada no dia 18/08/2013
Com largada as 7:00hs

A Corrida e Caminhada Tenente Neteslau - "Homens do Mato", fazem parte dos eventos alusivos à comemoração do aniversário da Policia Militar. Em sua XV edição, a Corrida Tenente Neteslau - "Homens do Mato" é um evento que já conquistou seu espaço no calendário de corridas de rua da Federação de Atletismo de Mato Grosso, onde aproxima a Instituição da sociedade matogrossense.
      As inscrições estão abertas em diversas categorias divididas por faixa etária, gênero e categorias especiais. Para fazer a inscrição, o atleta deverá estar de acordo com o regulamento da competição.
     A XV Corrida Tenente Neteslau - "Homens do Mato" terá a largada e chegada no Quartel do Comando Geral da PMMT e a XI Caminhada Tenente Neteslau - "Homens do Mato" terá largada no Monumento Ulisses Guimarães e chegada no Quartel do Comando Geral da PMMT. Clique aqui para visualizar o croqui da prova.

terça-feira, 16 de julho de 2013

OS MELHORES EXERCÍCIOS PARA COXAS E PERNAS (HIPERTROFIA E DEFINIÇÃO MUSCULAR)




EXERCÍCIOS PARA OS QUADRÍCEPS

AGACHAMENTO   LIVRE                                                   AGACHAMENTO SMITH

     


AGACHAMENTO COM BOLA


CADEIRA EXTENSORA
   

LEG PRESS INCLINADO 45



EXERCÍCIOS PARA POSTERIOR DE COXA

FLEXORA SENTADO                                                               MESA FLEXORA
 

FLEXOR VERTICAL



EXERCÍCIOS PARA PANTURRILHA


PANTURRILHA EM PÉ UNILATERAL                                 PANTURRILHA SENTADO
 


PANTURRILHA SMITH


segunda-feira, 15 de julho de 2013

GLÚTEOS (HIPERTROFIA E DEFINIÇÃO MUSCULAR)

SUGESTÃO DE EXERCÍCIOS PARA OS GLÚTEOS




 1 - Flexão e Extensão de joelho em decúbito lateral

2- Adução/abdução em decúbito lateral perna extendida

3 – Elevação do quadril (solo) com uma perna extendias

4 – Glúteos 4 apoios 90º cruzando

5 – Glúteos 4 apoios 180º no step cruzando

6 – Recuo no step

7 – Afundo

8 – Extensão de quadril em pé

9 -  Subida no banco


10 – Abdução máquina com o tronco inclinado

11 - Glúteos 4 apoios 90º

12 - Glúteos 4 apoios 180º no banco reto

Procure sempre a orientação de um Educador Físico para montar um treino mais adequado e coerente dentro do seu objetivo e necessidade.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

CORRIDA PEDESTRE DANTE DE OLIVEIRA 2013

GRUPO ALPHA FITNESS 
CORRIDA DE RUA







PSORÍASE E EXERCÍCIOS FÍSICOS

Fazer exercícios reduz risco de psoríase em mulheres



Estudo realizado com mulheres mostra que praticar até três horas semanais de exercício físico intenso diminui o risco para psoríase entre 25% e 30%. 

O estudo, liderado por uma equipe do Hospital da Mulher, em Boston, usou dados de uma pesquisa que reunia informações sobre a rotina de prática de exercícios físicos de mais de 86,6 mil mulheres norte-americanas que não tinham psoríase em 1991. Estas informações foram atualizadas novamente em 1997 e 2001.

Após este período, mais de mil mulheres desenvolveram a doença, o que permitiu aos pesquisadores examinarem a associação entre nível de atividade física e predisposição à psoríase.

Aquelas que praticaram atividades de maior impacto, como corrida (105 minutos semanais), natação ou tênis (180 minutos semanais) apresentaram um risco menor (até 30%) em comparação àquelas menos ativas. A caminhada, por exemplo, não foi associada com um risco menor para psoríase, de acordo com os resultados do estudo publicado no periódico Archives of Dermatology.

“A intensidade muito variável em que estas atividades são executadas podem ser responsáveis por este resultado”, aponta a líder do estudo, Hillary Frankel. “Além de proporcionar outros benefícios à saúde, praticar exercícios vigorosos pode representar uma nova medida preventiva para mulheres com alto risco de desenvolver psoríase. Mas outros estudos comprobatórios e investigações complementares sobre os mecanismos pelos quais a atividade física protege contra surgimento de psoríase ainda são necessários”, conclui

Psoríase (do grego psora "coceira" + -sis "ação, condição") é uma doença inflamatória crônica da pele, podendo afetar mucosas, unhas e até articulações. Cerca de 2-3% da população tem psoríase, que acomete homens e mulheres de qualquer idade, sendo frequente o seu aparecimento na terceira década de vida. É caracterizada pela presença de lesões avermelhadas, bem delimitadas, descamativas,em qualquer parte do corpo. Apresenta período de melhora e piora ao longo da sua evolução. A psoríase pode levar a uma piora na qualidade de vida dos pacientes, devido ao preconceito das pessoas que os cercam.
É agravada por fatores psicológicos, estresse, frio, baixa umidade, ingestão de álcool e tabaco e corticosteroides
Não é contagiosa, sua causa mais frequente é genética associada a fatores psicológicos. 
A escolha do tratamento deve ser feita considerando-se a gravidade e a extensão do quadro clínico e do comprometimento psicoemocional. Atinge 2% a 3% da população mundial sendo mais frequente em pessoas brancas (cerca de 80% dos casos) com vulnerabilidade genética.

Recomendações

 Banho diário com água morna e sabonetes suaves Deve-se evitar o uso de água muito quente e sabonetes agressivos.

Não esfregar a pele e utiliza roupa de algodão folgadaDeve-se evitar o uso de esponjas, toalhas ou outros utensílios durante o banho para friccionar a pele.

  • A exposição moderada ao sol é considerada benéfica.
Hidratantes e protetor solar ajudam a prevenir novas lesões.

Evitar a automedicação ou o uso de remédios caseiros.

Evitar o sobrepeso: O tipo de alimentação não interfere na evolução da psoríase, mas deve-se lembrar que esta doença pode estar associada a problemas como aumento nas taxas de glicose no sangue, aumento nos níveis de colesterol e triglicérides, que aumentam o risco de problemas cardíacos. Assim, deves-se adotar uma dieta rica em fibras e líquidos, evitando alimentos gordurosos, carnes vermelhas e alimentos ricos em carboidratos (macarrão, pão, farinha branca e açúcar).


  • estresse, na grande maioria dos pacientes, pode desencadear ou agravar a evolução da doença. Psicoterapia é frequentemente recomendada.

  • Deve-se evitar variações climáticas bruscas e informar sempre sua doença e que remédios utiliza quando em consulta médica ou odontológica para que cuidados sejam tomados pelo profissional.


Fontes:

www.educacaofisica.com.br
www.wikipedia.org



TROMBOSE

Adam


O que é Trombose?

Sinônimos: Trombose venosa profunda, coágulos sanguíneos nas pernas
A trombose venosa profunda é a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia localizada no interior de uma parte do corpo, geralmente nas pernas.

Causas

A trombose venosa profunda (TVP) afeta principalmente as veias grandes no segmento inferior das pernas e das coxas. O coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar inchaço e dor. Quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, é chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
Os coágulos de sangue podem se formar quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Os fatores de risco incluem:
  • Após um cateter de marcapasso ter sido passado através da veia na virilha
  • Repouso absoluto
  • Hábito de fumar
  • Histórico familiar de coágulos sanguíneos
  • Fraturas na pélvis ou nas pernas
  • Parto nos últimos 6 meses
  • Insuficiência cardíaca
  • Obesidade
  • Cirurgia recente (especialmente cirurgia de quadril, joelho ou cirurgia pélvica feminina)
  • Glóbulos sanguíneos em excesso sendo produzidos pela medula óssea (policitemia vera), tornando o sangue mais denso e lento do que o normal
Você também tem mais probabilidade de desenvolver TVP se você tiver alguma das seguintes condições:
  • Sangue que tem mais propensão de coagular (hipercoagulabilidade)
  • Câncer
  • Tomar estrogênios ou pílulas anticoncepcionais. Este risco é ainda maior se você fumar.
As TVPs são mais comuns em adultos com mais de 60 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade.
Ficar sentado por períodos longos ao viajar pode aumentar o risco de TVPs. É mais provável quando um ou mais dos fatores de risco listados acima também estejam presentes.

Exames

Seu médico realizará um exame físico. O exame pode mostrar uma perna vermelha, inchada ou sensível.
Os seguintes testes podem ser feitos:
  • Exame de sangue de dímeroD
  • Exame de ultrassom Doppler das pernas
  • Pletismografia (medição do fluxo sanguíneo) das pernas
  • Raio X para mostrar as veias na área afetada (venografia)
Exames de sangue podem ser feitos para verificar se há mais chance de coagulação de sangue (hipercoagulabilidade). Esses testes incluem:
  • Resistência à proteína C ativada (verifica se há a mutação do fator V de Leiden)
  • Níveis de antitrombina III
  • Anticorpos antifosfolipídeos
  • Teste genético para procurar mutações que tornem você mais suscetível a desenvolver coágulos sanguíneos, como a mutação G20210A da protrombina
  • Anticoagulantes de lúpus ou
  • Níveis de proteína C e S
  • Triagem para coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Esta lista não abrange tudo.
Fonte:
www.minhavida.com.br

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ARTIGO DE REVISÃO Mobilização precoce na fase aguda da trombose venosa profunda de membros inferiores

www.jvascbr.com.br


Discussão

Durante muito tempo, preconizou-se repouso absoluto no leito como tratamento da TVP aguda. O protocolo comumente utilizado na prática hospitalar consiste em repouso, elevação de membros inferiores e anticoagulantes até que se obtenha a estabilidade do trombo1,15. Entretanto, muitos estudos sugerem ser a deambulação precoce recomendada para a maioria dos pacientes com TVP, devendo haver maior precaução com indivíduos com histórico de EP prévia13,15,17,18,29,30,32
.
Pesquisas têm demonstrado que a prescrição de repouso no leito para pacientes com TVP não reduziu a incidência de EP a ponto de influenciar significativamente a evolução clínica13,15,17,18,30,32. Do ponto de vista fisiopatológico, a imobilização produz consequências decorrentes da estase venosa, revelando-se como um dos mais importantes fatores discriminados por Virchow como sendo responsáveis pela trombogênese. A inatividade do mecanismo de bombeamento do sistema venoso proporcionado pelos músculos dos membros inferiores (“bomba muscular”) e a atividade fibrinolítica deprimida são outros fatores que contribuem para a formação e propagação do trombo, com sequelas pós-trombóticas graves4,33
.
Quando se compara a evolução de pacientes deixados em repouso no leito com os mobilizados precocemente, tem-se observado ausência de diferença 82 J Vasc Bras 2009, Vol. 8, Nº 1 Mobilização precoce de trombose venosa profunda – Penha GS et al.significativa no aparecimento de EP13-17,28, embora se afirme que a mobilização precoce contribuiria para a redução da progressão do trombo16,28. 

Partsch et al.16 argumentou que a deambulação precoce poderia ser um aspecto protetor, uma vez que reduz a estase venosa, um dos fatores de risco para TVP recorrente ou progressiva. Os dados reportados por Partsch & Blättler16 sugeriram que a deambulação em combinação com anticoagulação e compressão da perna em pacientes com TVP na fase aguda conduziria a uma regressão mais rápida de sintomas e sinais clínicos, como dor, edema, hiperemia e aumento de temperatura. Isma et al.14 corroborou, indicando que a mobilização precoce é o tratamento adequado para sintomatologia clínica dos pacientes, acrescentando ter sido observada melhora na qualidade de vida desses indivíduos.

Killewich et al.34 mencionam que regressão da TVP aguda ocorre devido ao aumento da atividade fibrinolítica endógena e do ativador de plasminogênio tecidual.
O exercício físico acentua a atividade fibrinolítica endógena manifestada como uma diminuição no inibidor do ativador do plasminogênio34
.
Fischer35, em 1910, recomendava ataduras com emplastro de zinco para tratar pacientes com trombose, especulando que a firme compressão externa fixaria os coágulos na parede das veias. O efeito físico da compressão externa verificada no estudo realizado por Partsch et al.36, demonstrado por meio da flebografia, evidenciou ação contra a formação do edema decorrente do estreitamento das veias superficiais e profundas. Os mesmos autores concluíram que os materiais inelásticos, como o emplastro de zinco, são mais eficazes que o material elástico na redução da estase venosa local. 

Portanto, os resultados encontrados nos estudos realizados por Partsch & Blättler16 e Blättler & Partsch27 demonstraram que o grupo de compressão inelástica apresentou efeitos superiores em reduzir os sinais e sintomas clínicos. Em todos esses estudos mencionados, houve utilização de meias de compressão, o que impossibilitou avaliar o efeito isolado da mobilização precoce.
A propagação do trombo foi observada em cerca de 20% dos pacientes, apesar de tratamento adequado com heparina e mobilização tardia. Porém, esse valor cai para 1% se a mobilização for instituída precocemente37. 
propagação do trombo foi relacionada ao nível de anticoagulação, tendo sido provavelmente influenciada pelo grau de estase37. Por isso, no paciente com TVP, tem sido proposta a mobilização aliada a heparina de baixo peso molecular imediatamente após o diagnóstico28,29,31,32,34
.
No estudo realizado por Isma et al.14, não foi observado nenhum benefício substancial do exercício na recanalização venosa, haja vista que o acompanhamento foi tardio, efetuado 6 meses depois do fim do protocolo de estudo, inviabilizando a análise do efeito da mobilização na fase aguda. 
A pontuação de severidade relativamente baixa em ambos os grupos dificultou a avaliação dos eventuais efeitos do exercício.
Os sintomas provenientes da TVP resultam, parcialmente, de um aumento na pressão intracapilar e de posterior transudação de fluido dos capilares para o espaço intersticial38, ocasionados pelo obstáculo ao fluxo sanguíneo venoso e pela insuficiência valvar39. 
Tais fenômenos prejudicam a perfusão muscular da perna,promovendo a fadiga muscular38
.
Os efeitos potencialmente benéficos da mobilização precoce relacionam-se à teoria da bomba muscular da panturrilha e ao treino muscular17. 
Durante a contração muscular, ocorre aumento na habilidade de ejeção, facilitando o retorno venoso, o que, por sua vez, reduz o gradiente de pressão hidrostática, responsável pela formação do edema40-42, bem como melhora a perfusão muscular potencializando sua ação38. 
O estudo de Partsch et al.16 corroborou ao relatar que compressão externa da perna, aliada ao programa de caminhadas, proporcionaria redução na pressão hidrostática sanguínea e, consequentemente, diminuiria os sintomas e sinais venosos.
A qualidade dos artigos, ensaios clínicos controlados e estudos epidemiológicos pesquisados neste estudo permitiu que os resultados, a discussão e, consequentemente, as conclusões, fossem fundamentadas em um bom grau de evidência científica. 
Os principais estudos pesquisados e citados são internacionais, oriundos de países desenvolvidos. 
Existe uma lacuna de pesquisas realizadas no Brasil e América Latina sobre o tema, Mobilização precoce de trombose venosa profunda – Penha GS et al. J Vasc Bras 2009, Vol. 8, Nº 1 83diante da qual fica a sugestão para a realização de estudos experimentais no Brasil, o que poderia fornecer subsídios em prol da proposta de mobilização precoce no âmbito hospitalar em nosso meio.

Conclusão

Opondo-se à estratégia de restrição ao leito, estudos recentes, avaliados nesta revisão, demonstraram os benefícios na redução da dor e edema, com melhora da qualidade de vida, pela estratégia terapêutica de deambulação precoce em combinação com anticoagulação e compressão da perna em pacientes com TVP, sem que fosse verificada maior incidência de desfechos relevantes, como EP e morte.

Referências
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vasculares periféricas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Medsi; 2002. vol.
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2. Mello NA. Síndromes vasculares: clínica, diagnóstico,
tratamento. São Paulo: Fundo Editorial BYK; 1999. p. 383.
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p. 356.
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treatment of deep vein thrombosis with low molecular weigth
heparin, forced mobilisation and compression. Int Angiol.
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5. Maffei, FHA. Trombose venosa profunda dos membros
inferiores: incidência, patologia, fisiopatologia e diagnóstico.
In: Maffei FHA, Lastoria S, Yoshida WB, Rollo HA. Doenças
vasculares periféricas. 3ª ed. São Paulo: Medsi; 2002.
p. 1363-86.
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Worchester DVT Study. Arch Intern Med. 1991;151:933-8.
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thrombosis begin to ambulate? Phys Ther. 2004;84:268-73.
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