sábado, 24 de dezembro de 2011


Orientações Nutricionais



- Para conseguir as mudanças preconizadas, é necessário estar motivado, e a maior motivação é a melhora da saúde e estética.

- Faça de sua dieta um prazer e não um sacrifício; por isso faça um rodízio de alimentos, inove receitas, faça pratos variados e bonitos.

- Procure realizar todas as refeições, evitando ficar longos períodos sem alimentar-se.

- Não coma fora de sua prescrição por menor que seja, pois após começar, é difícil parar.

- Reduza a velocidade de comer, mastigando bem os alimentos.

- Se necessário adoçar, use sempre adoçante.

- Não coma frituras nem alimentos gordurosos, apenas cozidos, assados ou grelhados.

- No preparo da carne retire toda a gordura possível, assim como as peles de aves e peixes.

- Utilize produtos lácteos desnatados ou semidesnatados.

- As bebidas alcoólicas são muito calóricas por isso deve ser evitadas.

- Cozinhe os legumes apenas o suficiente para que fique macios, cozinhar em excesso faz com que percam o sabor e os nutrientes.

- Beber 3 litros de água por dia.

- Consuma alimentos ricos em fibras, como vegetais folhosos, leguminosas, frutas e cereais integrais. Além de promoverem um melhor funcionamento do intestino, reduzem o colesterol sanguíneo.

- Evite os seguintes alimentos caso esteja constipado; banana prata, caju, goiaba, maça, limão, chá preto e mate.
-Procure um (a) nutricionista, ele (a) orientara a melhor forma para uma reeducação alimentar.
-Pelo menos 30min. antes dos treinos consumir carboidratos tais como: Aveia, Trigo, Pães integrais, frutas, sucos, barras de cereais.
-Logo após os treinos consumir carboidratos e proteínas: os carboidratos podem ser os mesmos acima citados além de outros grãos tais como; arroz integral, feijão, grão de pico. E as proteínas são: carnes (vermelhas ou brancas), ovos, leite e seus derivados.
-Hidratar-se sempre: antes, durante e após os treinos.

Livros recomendados:

- Sugar Blues / autor; Willian Dufty
Sugar: Açúcar / Sacarose refinada; produzida pelo múltiplo processamento químico do suco de cana-de-açúcar ou beterraba e pela remoção de toda a fibra e proteína, que representa 90% da planta.
Blues: Um estado de depressão ou melancolia revestido de medo, ansiedade e desconforto físico (frequentemente expresso liricamente como uma crônica autobiográfica de um desastre pessoas)
Sugar Blues: Múltiplas penúrias físicas e mentais causadas pelo consumo de sacarose refinada – comumente chamada açúcar.

- O que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você / autor; Ray D. Strand

- A dieta do Abdômen / autor; David Zinczenko.


Prof. Fabrício Alfonso Costa
Fisiologista do Exercício

“Bem-Estar e Qualidade de Vida através da Atividade Física Orientada”

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


10 dicas para se proteger do câncer

1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.

2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.

3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink.
Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
4.É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata.
5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata.
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.

7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico. Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
*Fontes: INCA/MS, 2002. Prevenção e Controle de Câncer. Revista Brasileira de Cancerologia, 2002, 48(3):317-332 INCA/MS, 2002. Programa nacional de Controle do Câncer da Próstata: documento de consenso




Saúde | 13/12/2011 06h30min

Ataques cardíacos matam mais mulheres do que câncer de mama no Brasil

Cerca de 30 mil brasileiras morrem por ano em decorrência de problemas do coração, enquanto 11 mil são vítimas de câncer de mama
O coração das mulheres está cada dia mais vulnerável ao infarto. Fisiológica e anatomicamente, nada mudou, pois a estrutura cardiovascular feminina sempre foi mais delicada. O que tem contribuído para o aumento da incidência da mazela entre elas, contudo, é a maior exposição aos fatores de risco que afetavam somente as coronárias dos homens. A partir dos anos 1970, o estilo de vida feminino cedeu mais espaço ao estresse, a dietas desequilibradas, ao sedentarismo, à hipertensão e às altas taxas de colesterol ruim (LDL).

Os números são de dar palpitações até no mais saudável dos corações. Cerca de 30 mil mulheres morrem de ataques cardíacos por ano no Brasil. Para se ter uma idéia da dimensão do problema, o câncer de mama faz 11 mil vítimas no país anualmente. Na década de 1950, para cada 100 homens que morriam de infarto, 10 mulheres faleciam pelo mesmo motivo. Em 1990, a proporção era de 100 para 17. Atualmente, é de 100 para 50.

Uma pesquisa realizada com pacientes do Hospital do Coração em São Paulo (Hcor/SP) reflete o que, segundo especialistas, ocorrem nas regiões mais desenvolvidas, de norte a sul do país. A análise dos dados revela que, comparado ao ano anterior, o número de infartados atendidos na unidade caiu 12% em 2010. Para o sexo masculino, a queda foi de 17%. Entre as mulheres, ocorreu um aumento de 3,8%. Os homens geralmente são acometidos pelo mal entre 45 e 74 anos. Já elas costumam sofrer com o mal entre 60 e 89 anos. Para o cardiologista César Jardim, o trabalho é uma amostra que confirma a constatação recente da Associação Americana do Coração: as doenças do coração não estão mais relacionadas tão predominantemente aos homens.

— Além de compartilharem os mesmos fatores de risco que os indivíduos do sexo masculino, elas carregam danos exclusivos, como as alterações hormonais. O estrogênio, que protege o coração, diminui na menopausa — lamenta o médico.

As artérias femininas são mais estreitas, entopem mais facilmente e tornam procedimentos como o cateterismo e a implantação do stent mais difíceis. Além disso, a aterosclerose tende a bloquear mais rapidamente a passagem do sangue, tornando a fatalidade 50% maior. Regina Coeli de Carvalho, presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), afirma que o infarto feminino foi pouco estudado.

— A doença coronariana é mais incidente na mulher 10 anos depois do início do climatério, mas os riscos de infarto já são maiores a partir dos 45 anos.


WWW.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar

A TEMÍVEL ESCALADA DO CÂNCER NO BRASIL


CÂNCER ATINGIRÁ MEIO MILHÃO DE BRASILEIROS
Autor(es): » Renata Mariz » Grasielle Castro
Correio Braziliense - 25/11/2011
Estudo do Inca estima que 518 mil pessoas serão vítimas da doença no país em 2012.


Inca divulga estimativa de novos casos para o próximo ano e diz que 518 mil pessoas serão diagnosticadas com tumores malignos no país. Identificar a doença precocemente é o método mais eficaz de obter sucesso no tratamento, ressaltam especialistasNotíciaGráfico


Giannechini combate um linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que entrou pela primeira vez na estimativa do Inca

A doença de que até pouco tempo atrás muitos evitavam pronunciar o nome tem se tornado mais conhecida pela população. Casos de pessoas famosas, como Steve Jobs, Reynaldo Giannechini e, mais recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contribuíram para a popularidade do mal que, embora cause tanta comoção quando acomete celebridades, será realidade para mais meio milhão de brasileiros em 2012. A estimativa de novos casos, divulgada ontem pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), mostra que, no próximo ano, 518 mil pessoas serão diagnosticadas no país com tumores malignos — 10% a mais em relação a 2011. No Distrito Federal, onde 8.210 pessoas adoecerão, a incidência de neoplasia na mama é a quarta maior do país (61,2 casos por 100 mil habitantes). A capital fica em quinto lugar no ranking de câncer de próstata (68,7 por 100 mil habitantes).

Esses dois tipos de tumores são os mais comuns no Brasil, respondendo, juntos, a 30% do total de casos estimados. No DF, eles representam 20% de todas as neoplasias. Para o coordenador de ações estratégicas do Inca, Cláudio Noronha, o aumento de casos é uma evolução esperada, uma vez que a população está envelhecendo. A incidência maior de câncer na próstata e de mama, segundo ele, faz parte de uma característica do Brasil. "O país sempre se comportou dessa forma por questões de hábitos, estrutura etária, entre outros aspectos. Em algumas nações, problemas no pulmão são mais comuns, especialmente onde o tabagismo foi ou ainda é um traço forte da sociedade", destaca Noronha. Segundo o médico, a solução para reduzir a mortalidade por câncer — de 60% no Brasil — é o diagnóstico precoce.

"Existe muita dificuldade para o diagnóstico precoce. Às vezes, a pessoa tem os sintomas, mas não tem acesso ao médico. E também existem médicos que não estão preparados para fazer o diagnóstico", afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Anderson Silvestrini. A Região Norte é a única onde, entre as mulheres, o câncer de mama não é o mais frequente, e sim o de colo de útero, com 23,6 casos para 100 mil habitantes, contra a média nacional, de 17,4. Tal fenômeno, segundo o especialista, pode ser explicado por dois motivos: "As mulheres, além de iniciarem a vida sexual mais cedo nessa região, não têm acesso fácil a exames que detectam o HPV. Dez ou 20 anos depois da exposição, o câncer surge", destaca Noronha. Embora uma vacina contra o HPV já esteja sendo vendida na rede privada, o Ministério da Saúde ainda não a incorporou, por questões de preço, ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Exames periódicos No caso da mama, os exames periódicos também são a forma mais apropriada de descobrir a doença em estágio inicial. Mamografias anuais devem ser feitas a partir dos 35 anos, para quem tem casos na família. E um pouco mais tarde, por volta dos 40 em diante, quando a mulher não apresenta nenhum fator de risco hereditário. "O câncer de mama não tem apenas um culpado. Obesidade e exposição hormonal estão entre as causas", esclarece Silvestrini. O crescimento dos tumores na próstata — que noBrasil é o que mais acomete homens em qualquer região do país — está fortemente relacionado ao envelhecimento, diz o oncologista. "É uma doença bastante comum no universo masculino, atinge de 70% a 80% da população."

Sete novas localizações de câncer entraram pela primeira vez na estimativa do Inca. São eles a neoplasia na bexiga, ovário, tireoide, sistema nervoso central, corpo do útero, laringe e linfoma não Hodgkin. Esses dois últimos acometeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma Rousseff, respectivamente. O ator Reynaldo Giannechini também luta atualmente contra um linfoma não Hodgkin.

Mortalidade O parâmetro de mortalidade mais aceito está relacionado à sobrevida. Ou seja, o percentual de pessoas que permanecem vivas cinco anos depois de iniciar o tratamento depois do diagnóstico. Em países desenvolvidos, para câncer de mama, por exemplo, a estatística chega a 85%. No Brasil, está em 60% para os casos de mama e em geral. Determinadas neoplasias, como no pulmão ou no cérebro, têm alta mortalidade em qualquer lugar do mundo.


CÂNCER

CÂNCER


Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou
neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (
metástases).
O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.
Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
Como surge o câncer?
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Instituto  Nacional do Câncer.