sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TREINAMENTO PERSONALIZADO


O treinamento personalizado consiste em uma adaptação às necessidades individuais. Métodos e meios próprios à sua estrutura física, fisiológica e mental ou às novas funções que vão ser desempenhadas.

O treinamento personalizado deve ser elaborado por um treinador personalizado (Personal Trainer) que por sua vez teve ser um profissional graduado em Educação Física e de preferência possuir algum tipo de pós-graduação tais como;

Fisiologia do Exercício, Ciência do Treinamento Desportivo, Gerontologia, Psicologia do Esporte “Personal Trainer” entre outras voltadas à atividade física, obtendo mais conhecimento a respeito da avaliação física, prescrição de treinamento e periodização.

O treinador personalizado deve permanecer buscando atualizações cientificas para uma melhor capacitação, proporcionando um atendimento de qualidade, respeitando a individualidade biológica e objetivo de cada cliente. 

Com a contratação de um Treinador Personalizado, o cliente disponibilizara de horários flexíveis, exercícios especializados e individualizados, resultados mais rápidos, eficientes e seguros, motivação e acompanhamento integral.  O treinador personalizado é o profissional que disponibiliza a maior possibilidade de qualidade de vida, pela orientação da atividade física.

O treinamento personalizado consiste em aulas que duram cerca de 1 hora e são adaptadas para o espaço físico e o material disponível, podendo ser realizado em diferentes locais como; academias de ginástica, clubes, parques ou na casa do cliente.

O trabalho multidisciplinar é de extrema importância para se obter melhores resultados. O acompanhamento de um médico caso haja alguma patologia, ou o acompanhamento de um nutricionista para uma dieta balanceado independente do objetivo do cliente, assim como outros profissionais da área da saúde ou não, que venham a somar com a melhora do treinamento.

As aulas podem ser realizadas pelas diferentes faixas-etárias, (crianças, adolescentes, adultos, idosos), atletas ou não atletas, pessoas consideradas saudáveis ou com alguma patologia. Todos irão passar por uma avaliação física, e somente depois será realizada a prescrição do treinamento e sua periodização.


Referências:

BOMPA, T.O. & CORNACCHIA, L.J. Treinamento de Força Consciente: estratégia para ganho de massa muscular. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte LTDA, 2000.
BEAN, A. O Guia Completo de Treinamento de Força. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1999.
BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e Esporte. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1994.
MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício : energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
LIMA, M. P. Gerontologia Educacional: Uma Pedagogia Específica para o Idoso: Uma Nova Concepção de Velhice. São Paulo, Editora LTr LTDA, 2000.
LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
MOMESSO, R. B. Proteja sua Coluna. São Paulo, Editora Ícone, 1997.
MATSUDO, S. M. M. Avaliação do Idoso: Física e Funcional. Londrina, Midiograf, 2000.
MONTEIRO, A. G. Treinamento Personalizado – Uma abordagem Didático-Metodológica. São Paulo, Editora Phorte, 2000.
MOREIRA, A. M. O Profissional de Educação Física e o Tratamento da Obesidade: Conhecimentos Essenciais e Princípios de Prescrição da Atividade Física. 1996, Monografia, UEL - Universidade Estadual de Londrina – Londrina, PR, 1996.
MOREIRA, A. M. Pré-Requisitos para a Formação do Profissional que Atua com Idosos. Agosto, 2003. Monografia (pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Gerontologia) – Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana – FECEA, Apucarana – PR, 2004.
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.
 
 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MUSCULAÇÃO


A procura pela musculação vem aumentando a cada ano, com diferentes objetivos, mas ainda o principal é a estética.
A musculação já é praticada há muito tempo, existem relatos históricos que afirmam a prática da ginástica com pesos a mais de 4.500 anos. Mas até hoje, erroneamente muitas pessoas pensam que musculação desenvolve exclusivamente a hipertrofia muscular, tanto que até meados dos anos 70, usava-se muito a expressão halterofilismo para generalizar os exercícios com pesos, independentes de seus objetivos.
Até que em 1990 o “Colégio Americano de Medicina e Esporte” se posicionou em relação ao treinamento de força tornando-se parte integrante da prescrição de exercícios objetivando a saúde.  Após tal publicação diversos artigos científicos surgiram relatando os benefícios do treinamento de força e potência muscular, tanto para indivíduos saudáveis como para portadores de enfermidades.

Os principais benefícios são;

-Aumento da área de secção transversal das fibras musculares tanto do tipo I como do tipo II, (hipertrofia muscular).
-Aumento da força muscular
-Aumento da potência muscular
-Aumento da resistência muscular
-Diminuição da porcentagem de gordura corporal
-Aumento de densidade óssea
-Aumento de síntese de colágeno
-Melhora do pico de massa óssea (no período pré-menopausa)
-Aumento da estabilidade e controle da postura
-Melhora de flexibilidade
-Melhora de agilidade
-Melhora do equilíbrio
-Diminuição dos níveis de dor
-Maior proteção das articulações pelas quais esses músculos passam, protegendo de lesões
-Melhora na performance no esporte e atividades recreativas
-Aumento na secreção de hormônios anabólicos encontrados no nosso organismo tais como,
testosterona e GH
-Aumento do metabolismo celular nas horas seguintes ao exercício
-Reposicionamento ou preservação do alinhamento ideal das articulações, geralmente afetadas pelo excesso de peso
-Impedimento da perda de massa muscular que acontece com a dieta sem exercício
-Melhor capacidade funcional para desempenhar tarefas do dia-a-dia com maior facilidade
-Aumento da motivação e Melhora da auto-imagem
           
Ao contrário do que se dizia há alguns anos são raras as contra-indicações na musculação, na verdade a única contra-indicação absoluta é a doença de Schuerman ou cifose juvenil, que é um achatamento da parte anterior dos corpos vertebrais, causando um desvio na coluna.
      Portanto a musculação pode ser praticada por crianças, adolescentes, idosos e gestantes, mas somente com o acompanhamento de um educador físico com experiência em musculação e conhecimento específico para cada caso.
      A musculação também reduz o risco de desenvolvimento ou agravamento de aterosclerose, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, fibromialgia, artrite reumatóide e mal de Parkison.
   Pessoas que já possui alguma destas patologias independente da idade podem praticar musculação como parte do tratamento. Além de fortalecer o corpo, a musculação tem várias aplicações na reabilitação e na prevenção de contusões, tornando-se o tipo de exercício ou atividade física mais praticada e conhecida entre todas as modalidades de treinamento.
Como atividade física, a musculação é considerada uma atividade anaeróbia por ter como característica alta intensidade e curta duração, não solicitando a presença do oxigênio no momento da execução do exercício que pode ter séries de 10, 20 ou 30 repetições.
Podendo haver fases aeróbias no momento da recuperação entre as séries.
Por esse motivo também pode ser considerada como uma atividade física “mista”.
Os exercícios de musculação devem ser feitos contra resistências graduáveis e progressivas de forma repetitiva, variando os grupos musculares envolvidos, para evitar o cansaço.
Uma série é um conjunto de repetições do mesmo exercício, ex. 3x15, 4x10 etc. Os exercícios de musculação podem ser realizados com aparelhos, halteres, barras, anilhas, ou o peso do próprio corpo e outros acessórios.
A freqüência de treinamento pode ser de 2 a 6 vezes na semana de 30 a 60 minutos por dia de treino.
É muito importante a realização de atividades aeróbicas e de exercícios de alongamento antes e depois do treinamento principal, como complemento.
  
Nenhum tipo de exercício físico fortalece tanto os músculos, as articulações e ossos como a musculação, tornando, portanto, quaisquer atividades mais fáceis, agradáveis e seguras.

REFERÊNCIAS:


AABERG E. Musculação – Biomecânica e Treinamento. Primeira Edição. São Paulo, Editora Monole LTDA, 2001.
BOMPA, T.O. & CORNACCHIA, L.J. Treinamento de Força Consciente: estratégia para ganho de massa muscular. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte LTDA, 2000.
BEAN, A. O Guia Completo de Treinamento de Força. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1999.
BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e Esporte. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1994.
BACURAU, R. F. et. al. Hipertrofia e Hiperplasia: Fisiologia, Nutrição e Treinamento do Crescimento Muscular. São Paulo, Editora Phorte, 2001.
BALSAMO, S & SIMÃO R. Treinamento de Força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo. Phorte, 2005.
CAMPOS, M. A. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças, Obesos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2000.
CARNAVAL, P. E. Cinesiologia da Musculação. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2001.
CHAITOW, L. Síndrome da Fibromialgia: Um guia para o tratamento. Primeira Edição. Barueri, Editora Manole, 2002.
DELAVIER, F. Guia dos Movimentos de Musculação: Abordagem Anatômica. São Paulo, Editora Manole, 2000.
GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação: Estética e Saúde Feminina. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte, 2003.
MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício : energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.
SIMÃO, R. Fundamentos Fisiológicos para o Treinamento de Força e Potência. São Paulo, Editora Phorte, 2003.
UCHIDA, M. C. et. al. Manual de Musculação: Uma Abordagem Teórica-Prática ao Treinamento de Força. São Paulo, Editora Phorte, 2003.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CAMINHADA E CORRIDA


 CAMINHADA

A caminhada é uma atividade física predominantemente aeróbica que proporciona diversos benefícios principalmente para pessoas sedentárias que estão iniciando uma atividade física.
Os principais benefícios são:

- Acelera o metabolismo, melhorando a disposição física e o humor.
- Melhora a função cardíaca e pulmonar.
- Reduz os níveis de colesterol total e aumenta o colesterol bom (HDL).
- Reduz a pressão arterial.
- Alivia o stress.
- Retarda o envelhecimento.
- Regulariza o hábito intestinal.
- Auxilia a regularizar o sono.
- Fortalece os ossos longos devido ao impacto, pela geração de um campo magnético nas suas extremidades, com conseqüente deposição de cálcio.
-Fortalecem os músculos das costas, pernas, coxas.
- Reduz a incidência e progressão da osteoporose.
- Reduz o surgimento de doenças articulares.
- Auxilia na correção da postura.
- Maior queima de gordura do corpo após 30 minutos.
- Ajuda a evitar e controlar o diabetes.
- Reduz a incidência de câncer de cólon, próstata e mama.
- Ajuda a prevenir e controlar a depressão.
- Melhora o desempenho sexual.
- Melhora a criatividade, a memória e a auto-estima.
- Parece ajudar no controle do hábito do fumo, cafeína e do álcool.

Para quem nunca fez uma caminhada como forma de atividade física, deve-se começar de forma progressiva com 15 a 20 minutos de 2 a 3 vezes na semana, e aumentar o ritmo e a intensidade gradativamente até conseguir caminhar de 40 à 50 minutos de 4 á 6 vezes por semana. Caminhar carregando pesos nas mãos ou tornozelos aumenta significativamente o risco
de lesões e não há aumento significativo em seus benefícios comparado com a caminhada sem pesos.
 Caminhar na esteira proporciona os mesmos benefícios com o mesmo nível de esforço e até um melhor ritmo do que a caminhada na rua, e com menos chance de lesões articulares.

 CORRIDA

      A corrida é uma excelente atividade física também de predominância aeróbia que por sua vez melhora o condicionamento cardiorrespiratório e metaboliza gordura corporal, auxiliando na perca de peso e definição muscular.   A corrida também ajuda a fortalecer ossos e músculos dos membros inferiores.
   É uma atividade física que ajuda na preparação física de diversos esportes e pode ser realizada sem depender diretamente de outra pessoa. Antes de começar treinar a corrida propriamente dita é de estrema importância principalmente para as pessoas sedentárias realizar um período de apenas caminhada e fortalecimento localizado (musculação) dando prioridade aos membros inferiores para evitar possíveis lesões que são muito comuns entre os praticantes de corrida.
   Para um melhor desempenho e segurança, a corrida deve ser praticada dentro das freqüências cardíacas preconizadas para cada faixa etária, sob a orientação e supervisão de um profissional de educação física.      
   As oscilações de intensidades deveram ser realizadas com a orientação do educador físico.
   A corrida não é recomendada para pessoas obesas ou sobrepeso podendo ocorrer sérias lesões.  
   Também não é recomendado para pessoas que tenham problemas de coluna, ou lesões já estabelecidas nas articulações dos quadris, joelhos e tornozelos, tendo que haver um tratamento, e após a melhora e total recuperação, iniciar o treinamento gradativamente com o fortalecimento muscular através da musculação e o condicionamento aeróbio através de outras atividades tais como; caminhar, pedalar ou nadar.
Muito embora pareça confortável, a corrida na areia também deve ser realizada com calçados apropriados para proteção dos tornozelos e pés.
Assim como na caminhada, correr com pesos nas mãos ou tornozelos ou qualquer outro tipo de pesos extras acarretara em graves lesões.
 Os benefícios da corrida periódica são semelhantes aos da caminhada, mas com melhores resultados.

REFERÊNCIAS:

MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício : energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
MONTEIRO, A. G. Treinamento Personalizado – Uma abordagem Didático-Metodológica. São Paulo, Editora Phorte, 2000.
MOREIRA, A. M. O Profissional de Educação Física e o Tratamento da Obesidade: Conhecimentos Essenciais e Princípios de Prescrição da Atividade Física. 1996, Monografia, UEL - Universidade Estadual de Londrina – Londrina, PR, 1996.
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.