sábado, 24 de dezembro de 2011


Orientações Nutricionais



- Para conseguir as mudanças preconizadas, é necessário estar motivado, e a maior motivação é a melhora da saúde e estética.

- Faça de sua dieta um prazer e não um sacrifício; por isso faça um rodízio de alimentos, inove receitas, faça pratos variados e bonitos.

- Procure realizar todas as refeições, evitando ficar longos períodos sem alimentar-se.

- Não coma fora de sua prescrição por menor que seja, pois após começar, é difícil parar.

- Reduza a velocidade de comer, mastigando bem os alimentos.

- Se necessário adoçar, use sempre adoçante.

- Não coma frituras nem alimentos gordurosos, apenas cozidos, assados ou grelhados.

- No preparo da carne retire toda a gordura possível, assim como as peles de aves e peixes.

- Utilize produtos lácteos desnatados ou semidesnatados.

- As bebidas alcoólicas são muito calóricas por isso deve ser evitadas.

- Cozinhe os legumes apenas o suficiente para que fique macios, cozinhar em excesso faz com que percam o sabor e os nutrientes.

- Beber 3 litros de água por dia.

- Consuma alimentos ricos em fibras, como vegetais folhosos, leguminosas, frutas e cereais integrais. Além de promoverem um melhor funcionamento do intestino, reduzem o colesterol sanguíneo.

- Evite os seguintes alimentos caso esteja constipado; banana prata, caju, goiaba, maça, limão, chá preto e mate.
-Procure um (a) nutricionista, ele (a) orientara a melhor forma para uma reeducação alimentar.
-Pelo menos 30min. antes dos treinos consumir carboidratos tais como: Aveia, Trigo, Pães integrais, frutas, sucos, barras de cereais.
-Logo após os treinos consumir carboidratos e proteínas: os carboidratos podem ser os mesmos acima citados além de outros grãos tais como; arroz integral, feijão, grão de pico. E as proteínas são: carnes (vermelhas ou brancas), ovos, leite e seus derivados.
-Hidratar-se sempre: antes, durante e após os treinos.

Livros recomendados:

- Sugar Blues / autor; Willian Dufty
Sugar: Açúcar / Sacarose refinada; produzida pelo múltiplo processamento químico do suco de cana-de-açúcar ou beterraba e pela remoção de toda a fibra e proteína, que representa 90% da planta.
Blues: Um estado de depressão ou melancolia revestido de medo, ansiedade e desconforto físico (frequentemente expresso liricamente como uma crônica autobiográfica de um desastre pessoas)
Sugar Blues: Múltiplas penúrias físicas e mentais causadas pelo consumo de sacarose refinada – comumente chamada açúcar.

- O que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você / autor; Ray D. Strand

- A dieta do Abdômen / autor; David Zinczenko.


Prof. Fabrício Alfonso Costa
Fisiologista do Exercício

“Bem-Estar e Qualidade de Vida através da Atividade Física Orientada”

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


10 dicas para se proteger do câncer

1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.

2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.

3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink.
Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
4.É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata.
5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata.
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.

7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico. Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
*Fontes: INCA/MS, 2002. Prevenção e Controle de Câncer. Revista Brasileira de Cancerologia, 2002, 48(3):317-332 INCA/MS, 2002. Programa nacional de Controle do Câncer da Próstata: documento de consenso




Saúde | 13/12/2011 06h30min

Ataques cardíacos matam mais mulheres do que câncer de mama no Brasil

Cerca de 30 mil brasileiras morrem por ano em decorrência de problemas do coração, enquanto 11 mil são vítimas de câncer de mama
O coração das mulheres está cada dia mais vulnerável ao infarto. Fisiológica e anatomicamente, nada mudou, pois a estrutura cardiovascular feminina sempre foi mais delicada. O que tem contribuído para o aumento da incidência da mazela entre elas, contudo, é a maior exposição aos fatores de risco que afetavam somente as coronárias dos homens. A partir dos anos 1970, o estilo de vida feminino cedeu mais espaço ao estresse, a dietas desequilibradas, ao sedentarismo, à hipertensão e às altas taxas de colesterol ruim (LDL).

Os números são de dar palpitações até no mais saudável dos corações. Cerca de 30 mil mulheres morrem de ataques cardíacos por ano no Brasil. Para se ter uma idéia da dimensão do problema, o câncer de mama faz 11 mil vítimas no país anualmente. Na década de 1950, para cada 100 homens que morriam de infarto, 10 mulheres faleciam pelo mesmo motivo. Em 1990, a proporção era de 100 para 17. Atualmente, é de 100 para 50.

Uma pesquisa realizada com pacientes do Hospital do Coração em São Paulo (Hcor/SP) reflete o que, segundo especialistas, ocorrem nas regiões mais desenvolvidas, de norte a sul do país. A análise dos dados revela que, comparado ao ano anterior, o número de infartados atendidos na unidade caiu 12% em 2010. Para o sexo masculino, a queda foi de 17%. Entre as mulheres, ocorreu um aumento de 3,8%. Os homens geralmente são acometidos pelo mal entre 45 e 74 anos. Já elas costumam sofrer com o mal entre 60 e 89 anos. Para o cardiologista César Jardim, o trabalho é uma amostra que confirma a constatação recente da Associação Americana do Coração: as doenças do coração não estão mais relacionadas tão predominantemente aos homens.

— Além de compartilharem os mesmos fatores de risco que os indivíduos do sexo masculino, elas carregam danos exclusivos, como as alterações hormonais. O estrogênio, que protege o coração, diminui na menopausa — lamenta o médico.

As artérias femininas são mais estreitas, entopem mais facilmente e tornam procedimentos como o cateterismo e a implantação do stent mais difíceis. Além disso, a aterosclerose tende a bloquear mais rapidamente a passagem do sangue, tornando a fatalidade 50% maior. Regina Coeli de Carvalho, presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), afirma que o infarto feminino foi pouco estudado.

— A doença coronariana é mais incidente na mulher 10 anos depois do início do climatério, mas os riscos de infarto já são maiores a partir dos 45 anos.


WWW.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar

A TEMÍVEL ESCALADA DO CÂNCER NO BRASIL


CÂNCER ATINGIRÁ MEIO MILHÃO DE BRASILEIROS
Autor(es): » Renata Mariz » Grasielle Castro
Correio Braziliense - 25/11/2011
Estudo do Inca estima que 518 mil pessoas serão vítimas da doença no país em 2012.


Inca divulga estimativa de novos casos para o próximo ano e diz que 518 mil pessoas serão diagnosticadas com tumores malignos no país. Identificar a doença precocemente é o método mais eficaz de obter sucesso no tratamento, ressaltam especialistasNotíciaGráfico


Giannechini combate um linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que entrou pela primeira vez na estimativa do Inca

A doença de que até pouco tempo atrás muitos evitavam pronunciar o nome tem se tornado mais conhecida pela população. Casos de pessoas famosas, como Steve Jobs, Reynaldo Giannechini e, mais recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contribuíram para a popularidade do mal que, embora cause tanta comoção quando acomete celebridades, será realidade para mais meio milhão de brasileiros em 2012. A estimativa de novos casos, divulgada ontem pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), mostra que, no próximo ano, 518 mil pessoas serão diagnosticadas no país com tumores malignos — 10% a mais em relação a 2011. No Distrito Federal, onde 8.210 pessoas adoecerão, a incidência de neoplasia na mama é a quarta maior do país (61,2 casos por 100 mil habitantes). A capital fica em quinto lugar no ranking de câncer de próstata (68,7 por 100 mil habitantes).

Esses dois tipos de tumores são os mais comuns no Brasil, respondendo, juntos, a 30% do total de casos estimados. No DF, eles representam 20% de todas as neoplasias. Para o coordenador de ações estratégicas do Inca, Cláudio Noronha, o aumento de casos é uma evolução esperada, uma vez que a população está envelhecendo. A incidência maior de câncer na próstata e de mama, segundo ele, faz parte de uma característica do Brasil. "O país sempre se comportou dessa forma por questões de hábitos, estrutura etária, entre outros aspectos. Em algumas nações, problemas no pulmão são mais comuns, especialmente onde o tabagismo foi ou ainda é um traço forte da sociedade", destaca Noronha. Segundo o médico, a solução para reduzir a mortalidade por câncer — de 60% no Brasil — é o diagnóstico precoce.

"Existe muita dificuldade para o diagnóstico precoce. Às vezes, a pessoa tem os sintomas, mas não tem acesso ao médico. E também existem médicos que não estão preparados para fazer o diagnóstico", afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Anderson Silvestrini. A Região Norte é a única onde, entre as mulheres, o câncer de mama não é o mais frequente, e sim o de colo de útero, com 23,6 casos para 100 mil habitantes, contra a média nacional, de 17,4. Tal fenômeno, segundo o especialista, pode ser explicado por dois motivos: "As mulheres, além de iniciarem a vida sexual mais cedo nessa região, não têm acesso fácil a exames que detectam o HPV. Dez ou 20 anos depois da exposição, o câncer surge", destaca Noronha. Embora uma vacina contra o HPV já esteja sendo vendida na rede privada, o Ministério da Saúde ainda não a incorporou, por questões de preço, ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Exames periódicos No caso da mama, os exames periódicos também são a forma mais apropriada de descobrir a doença em estágio inicial. Mamografias anuais devem ser feitas a partir dos 35 anos, para quem tem casos na família. E um pouco mais tarde, por volta dos 40 em diante, quando a mulher não apresenta nenhum fator de risco hereditário. "O câncer de mama não tem apenas um culpado. Obesidade e exposição hormonal estão entre as causas", esclarece Silvestrini. O crescimento dos tumores na próstata — que noBrasil é o que mais acomete homens em qualquer região do país — está fortemente relacionado ao envelhecimento, diz o oncologista. "É uma doença bastante comum no universo masculino, atinge de 70% a 80% da população."

Sete novas localizações de câncer entraram pela primeira vez na estimativa do Inca. São eles a neoplasia na bexiga, ovário, tireoide, sistema nervoso central, corpo do útero, laringe e linfoma não Hodgkin. Esses dois últimos acometeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma Rousseff, respectivamente. O ator Reynaldo Giannechini também luta atualmente contra um linfoma não Hodgkin.

Mortalidade O parâmetro de mortalidade mais aceito está relacionado à sobrevida. Ou seja, o percentual de pessoas que permanecem vivas cinco anos depois de iniciar o tratamento depois do diagnóstico. Em países desenvolvidos, para câncer de mama, por exemplo, a estatística chega a 85%. No Brasil, está em 60% para os casos de mama e em geral. Determinadas neoplasias, como no pulmão ou no cérebro, têm alta mortalidade em qualquer lugar do mundo.


CÂNCER

CÂNCER


Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou
neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (
metástases).
O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.
Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
Como surge o câncer?
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Instituto  Nacional do Câncer.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mitos e Verdades


Fatos e mitos sobre a atividade física

 1-      Os exercícios abdominais emagrecem?

Não. Sua função é fortalecer e definir a musculatura do abdômen.


2-      Queimamos gordura em qualquer exercício?

Somente após 30 minutos de atividade aeróbia continua é que acionamos o metabolismo de consumo de gordura.

3-      Comer carne à vontade auxilia na reposição da energia gasta pelo exercício?

Não. A proteína da carne é necessária na alimentação em até 2g por quilograma de peso. Carne em excesso pode sobrecarregar rins e fígado.

4-      Não se deve tomar líquidos durante o exercício?

É errado impedir que alguém tome água durante a atividade física. O ideal é que se hidrate de 400 ml a 600 ml, entre 60minutos a 20minutos antes da atividade física. Um volume de 250 ml de água ingerido a cada 10 a 15 minutos de intervalo durante o exercício é satisfatório, principalmente em atividade com intenso calor e acima de 60minutos de duração, maiores volumes produzira a sensação de “estomago cheio”.

Imediatamente após o exercício, deve-se inicia a reidratação, consumindo entre 250 ml a 300 ml de água a cada 15minutos.

5-      Suar bastante faz bem para a saúde?

A desidratação provoca perda de rendimento físico. O corpo precisa de água para regular a temperatura interna e repor as perdas pelo suor.

6-      Alongamentos são absolutamente necessários antes do exercício?

É de extrema importância a realização dos alongamentos antes dos exercícios.

Eles preparam os músculos para contrações e extensões de várias intensidades e lubrificam as articulações com uma maior liberação de liquido sinovial para melhorar os movimentos de diversas amplitudes diminuindo o risco de lesões e aumentando o desempenho.

7-      Alongamento após o exercício também é necessário?

Os alongamentos após a atividade física têm como objetivo, além de relaxar a musculatura contraída, permiti uma melhor perfusão sanguínea, através das artérias, que levam oxigênio e nutrientes, bem como das veias, que retiram os resíduos e CO2, produzidos durante o esforço, acelerando a recuperação para a próxima sessão de treinos.

8-      Provocar maior sudorese durante o exercício é saudável?

Não. Jamais utilize sacos plásticos na cintura objetivando queimar mais gorduras. Eles obstruem e dificultam a sudorese, impedem que o calor excessivo seja dissipado e não queimam gordura.

9-      O calçado adequado para o exercício é fundamental?

O tênis deve ser flexível, confortável e com sistema de amortecimento para melhor absorção de impacto e para proteger as articulações dos membros inferiores. É muito importante que as roupas sejam de tecidos leves para não inibir os movimentos e a amplitude máxima de suas articulações.

10-   Exercitar-se todos os dias é melhor para a saúde?

C0RRETO. Os exercícios devem ser realizados todos os dias com duração de pelo menos 30min. Para os sedentários ou menos preparados fisicamente, pode-se começar com sessão de 10 a 20 minutos de duração, aumentando progressivamente na medida em que for sentindo-se melhor. Não existe exercício, atividade física ou esporte melhor ou mais completo. Todos irão trazer inúmeros benefícios para saúde. O importante é praticar, sempre com a orientação de um educador físico.
 
11-   Correr com pesos nos pés é benéfico?

 Caminhar ou correr com pesos nas mãos ou tornozelos ou qualquer outro tipo de pesos extras acarretara em graves lesões.

12-   A dor que ocorre nos músculos depois dos exercícios é devido ao acido lático?

O ácido lático é um subproduto criado quando queimamos glicogênio sem oxigênio durante o exercício. No sangue ele se quebra em íons de oxigênio. Ele é processado e convertido em combustível pelas mitocôndrias, que são as fabricas de energias de nossas células. Quando os íons de hidrogênio se acumulam, fica difícil para os músculos se contraírem causando a distinta sensação de queimação. A maior parte do ácido lático é removida e o restante reabsorvida pelo organismo.

Portanto quem causa a dor são os microtraumas que ocorrem nos músculos quando nos exercitamos.

13-   Musculação ajuda a emagrecer?

Sim. Os exercícios anaeróbios como a musculação não utilizam gordura como substrato energético durante o exercício. Mas há uma grande utilização de gordura entre as séries, por causa da atividade aeróbia aumentada, no intuito de recuperar os sistemas anaeróbios depletados. E após o treino de musculação o metabolismo de repouso permanece alto durante as outras 24 horas seguintes aumentando a oxidação da gordura. Com o favorecimento da hipertrofia o metabolismo da gordura será cada vez maior.

14-   Musculação provoca varizes?

Especialistas afirmam que, ao contrário do que se pensava, fazer musculação ajuda no tratamento de varizes. Segundo o novo conceito na angiologia, músculos mais fortes propicia melhor circulação do sangue, fazendo com que o sangue vença a luta contra a gravidade. As varizes são veias dilatadas e tortuosas que perderam sua função. Tal patologia pode ter várias causas, principalmente a predisposição genética.

15-   Crianças e idosos podem fazer musculação?

Sim. A musculação feita corretamente com o acompanhamento de um profissional competente é um estímulo para o ideal e saudável crescimento de praticamente todo o sistema fisiológico da criança. No caso do idoso a musculação é uma forma de diminuir os declínios de força, massa muscular e massa óssea entre outros relacionados com a idade, o que resulta em melhoria na qualidade de vida.

Não só as crianças e idosos tem benefícios com a musculação, os hipertensos, diabéticos, osteoporóticos, fibromialgicos, artrite reumatoide, colesterol alto, Parkinson, podem obter benefícios com o treinamento de musculação quando bem orientados.  

Referências:
BOMPA, T.O. & CORNACCHIA, L.J. Treinamento de Força Consciente: estratégia para ganho de massa muscular. Primeira Edição. São Paulo, Editora Phorte LTDA, 2000.
BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e Esporte. Primeira Edição. São Paulo, Editora Manole LTDA, 1994.
BACURAU, R. F. et. al. Hipertrofia e Hiperplasia: Fisiologia, Nutrição e Treinamento do Crescimento Muscular. São Paulo, Editora Phorte, 2001.
BALSAMO, S & SIMÃO R. Treinamento de Força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo. Phorte, 2005.

CAMPOS, M. A. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças, Obesos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2000.
FERNANDES, A. et.al. Cinesiologia do Alongamento. Segunda Edição. Rio de Janeiro, Editora Sprint LTDA, 2002.
MCARDLE, W. D. et.. al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Quinta Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S. A. 2003.
LUCCHESE, F. & CASTRO C. N. Desembarcando o Sedentarismo.Quarta Edição. Porto Alegre, Editora L&M, 2005.
ROBERGS, R. A. & ROBERTS, S. O. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício: para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo, Editora Phorte, 2002.
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fibromialgia


Síndrome da Fibromialgia



Definição

A fibromialgia é uma síndrome comum que provoca dor por todo o corpo por longos períodos e pontos sensíveis nas articulações, nos músculos, nos tendões e em outros tecidos moles.

 Significado da palavra fibromialgia:

Fibro- fibras de tecido conjuntivo

Mio- músculos

Algia- dor ou condição dolorosa.

 A fibromialgia também está relacionada à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão, ansiedade e outros sintomas.

Causas, incidência e fatores de risco.

A causa deste distúrbio é desconhecida. Embora nenhuma tenha sido realmente comprovada, as possíveis causas ou os desencadeadores da fibromialgia incluem:

- Trauma físico ou emocional.

 - Uma resposta anormal à dor. As áreas do cérebro responsáveis pela dor podem reagir de maneira diferente em pacientes com fibromialgia.

- Distúrbios do sono, que são comuns em pacientes com fibromialgia.

 - Um micro-organismo infeccioso, como um vírus. Até o momento, nenhum vírus ou micro-organismo foi identificado.

-Homens e mulheres de todas as idades podem ter fibromialgia, mas a doença é mais comum em mulheres entre 20 e 50 anos.

As seguintes doenças podem acompanhar a fibromialgia ou imitar seus sintomas:

  Dor crônica no pescoço ou nas costas

  Síndrome da fadiga crônica

  Depressão

  Hipotireoidismo

  Doença de Lyme

  Distúrbios do sono

Sintomas

O principal sintoma da fibromialgia é a dor:

  As localizações exatas da dor são chamadas de pontos sensíveis.   Os pontos sensíveis se encontram no tecido mole da nuca, ombros, esterno, região lombar, quadris, canelas, cotovelos e joelhos. A dor então se espalha a partir dessas áreas.

  A dor é descrita como profunda, irradiante, persistente, aguda ou ardente e varia de leve a grave.

  As articulações não são afetadas, embora possa parecer que a dor venha das articulações.

  As pessoas com fibromialgia tendem a acordar com dores corporais e rigidez.

  Para alguns pacientes, a dor melhora durante o dia e aumenta novamente durante a noite, apesar de muitos pacientes terem dor ininterrupta durante o dia todo.

 A dor aumenta com atividade, clima frio ou úmido, ansiedade e estresse.

Fadiga e distúrbios do sono são observados em quase todos os pacientes com fibromialgia.  Muitos se queixam de que não conseguem dormir ou continuar dormindo e se sentem cansados quando acordam.

Outros sintomas podem incluir:

  Síndrome do intestino irritável com gases, alternando diarreia e constipação.

  Problemas de memória e dificuldade de pensar claramente.

  Dormência e formigamento de mãos e pés.

  Palpitações.

  Tolerância reduzida a exercícios.

  Estado de ânimo triste ou deprimido.

  Tensão ou enxaqueca.

Exames e testes

O diagnóstico da fibromialgia requer um histórico de pelo menos três meses de dor generalizada, além de dor e sensibilidade em pelo menos 11 de 18 localizações de pontos dolorosos.

Esses pontos dolorosos incluem tecido fibroso ou músculos dos:

  Braços (cotovelos)

  Nádegas

  Peito

  Joelhos

  Região lombar

  Pescoço

  Caixa torácica

  Ombros

  Coxas

Às vezes, são feitos exames de laboratório e radiografias para ajudar a confirmar o diagnóstico excluindo outras doenças que podem ter sintomas similares.

Tratamento

O tratamento deve concentrar-se não somente em aliviar os sintomas, mas também em ajudar os pacientes a sobrelevar seus sintomas.

Em geral, os tratamentos envolvem tentativa erro/acerto:

  Os pacientes podem começar com fisioterapia, exercício e métodos para reduzir o estresse.  Se esses métodos não melhorarem os sintomas, um antidepressivo ou relaxante muscular poderá ser incluído no tratamento.

  Programas de orientação ao paciente chamados de terapia cognitiva-comportamental, que ajudam com técnicas para lidar com a doença, são uma parte importante do planejamento do tratamento.  Muitas pessoas que sofrem de fibromialgia consideram úteis a ajuda de grupos de apoio.

Ter uma dieta balanceada e evitar a cafeína pode ajudar nos distúrbios do sono e podem ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas. Medidas relacionadas ao estilo de vida para melhorar a qualidade do sono podem ser eficazes para a fibromialgia.

Reduzir o estresse e melhorar a capacidade de suportar sintomas dolorosos também pode ajudar a reduzi-los.

É recomendável melhorar a condição física por meio de exercícios:

  A melhor maneira de iniciar um programa de preparo físico é começar com sessões curtas de somente alguns minutos de exercícios moderados de baixo impacto, como caminhar ou nadar.   Aumente gradualmente a duração de cada sessão, conforme a tolerância.   Começar gradual e moderadamente pode ajudar você a se adaptar a um programa eficaz que você possa manter.

Começar gradualmente ajuda a alongar e mobilizar músculos doloridos e estirados, o que pode ser aliviado por alongamentos e massagens leves, bem como acupuntura e técnicas de relaxamento.

A terapia cognitiva normalmente dura de 6 a 20 sessões de 1 hora.

Durante essa terapia, as pessoas com fibromialgia aprendem a:

  Lidar com pensamentos negativos

  Manter um diário de seus sintomas e dores

  Reconhecer o que agrava os sintomas

  Procurar atividades agradáveis

  Definir limites

O objetivo de usar medicação é melhorar o sono e aumentar a tolerância à dor. Os pacientes devem receber tratamentos medicamentosos juntamente com exercícios físicos, orientação e terapias comportamentais.

A duloxetina, a pregabalina e o milnaciprano são medicamentos aprovados especificamente para tratar a fibromialgia.  Entretanto, muitas outras drogas também são usadas para tratar a doença, incluindo:

  Medicamentos anticonvulsivos

  Outros antidepressivos

  Relaxantes musculares

  Analgésicos

  Hipnóticos

Os casos graves de fibromialgia podem necessitar ser encaminhados a uma clínica de dor. Sempre consulte um Médico antes de consumir qualquer medicação.

Atividade física e fibromialgia

Como já citado o exercício físico é muito importante no tratamento da fibromialgia.

Quanto ao exercício físico (CHAITOW, 2002) descreve que, o foco principal é reparar os efeitos da falta de condicionamento prolongada, aptidão diminuída, peso aumentado, rigidez nas articulações e fraqueza, que são reconhecidos prontamente pela maioria das pessoas com fibromialgia, a chave para complacência e aceitação dos efeitos benéficos do exercício é uma redução no medo da atividade. O exercício deveria ter dois componentes principais:

-Alongamento para aumentar o comprimento dos tecidos moles e a mobilidade das articulações;

-Condicionamento aeróbico para aumentar o condicionamento físico.

Exercícios resistidos com peso para força, embora não sejam contraindicados, deveriam ser introduzidos com precaução por causa do possível efeito de um aumento da dor.

Objetivos de um programa de atividade física, segundo (CHAITOW, 2002);

  • Superar os efeitos da falta de condicionamento
  • Desafiar e reduzir o medo dos pacientes em se engajarem em atividades físicas
  • Reduzir danos físicos e capitalizar na recuperação das funções
  • Aumentar a atividade física de uma forma segura e gradativa
  • Auxiliar os pacientes a aceitar a responsabilidade pelo aumento de sua capacidade funcional
  • Promover uma visão positiva da atividade física no autogerenciamento da saúde
  • Introduzir atividades funcionais desafiadoras para a reabilitação



A diversos benefícios comprovados dos exercícios; eles incluem a diminuição da dor, a melhoria da flexibilidade, a melhora da força, mais energia, sono melhor, controle de peso mais eficiente, melhora da condição cardiovascular, melhora da autoestima, e melhora da sensação de bem-estar, evita contrações dolorosas de grupos musculares, favorece a coordenação motora para as atividades diárias, promove uma postura adequada e auxilia no controle da ansiedade.

 A musculação pode fazer parte do tratamento e prevenção, devido à conversão das fibras musculares do tipo b para o tipo a, proporcionando uma melhor irrigação capilar, o que já acontece com as fibras musculares de contração lenta (para trabalhos de resistência) que seriam imunes à manifestação dos sintomas da doença, em função de sua característica francamente aeróbia, com consequência alto nível de irrigação capilar de que desfrutam.   A prática da musculação deve ser sob a orientação de um professor de educação física com conhecimento sobre a fibromialgia.

BALSAMO & SIMÃO (2005), citam algumas pesquisas que incluem o treinamento de força como parte do tratamento e que vem demonstrando bons resultados. E sugerem um plano de treinamento de força:

- alongamento suave.

- 5 minutos de aquecimento em bicicleta ou esteira (ergométrica) nos primeiros dias de treino, depois aumentar gradativamente para 10 a 15 minutos.

-usar elásticos ou garrote (exigindo menos da fase excêntrica nos primeiros dias de treino)

- supino reto sentado com (elástico, máquina, “halteres deitado”) de forma progressiva.

- leg press.

- puxada grande dorsal na máquina.

- cadeira extensora.

- elevação lateral.

- mesa flexora.

- rosca bíceps com halteres/barra.

- panturrilha vertical amplitude reduzida.

- tríceps na polia alta/ tríceps testa com halteres.

- rosca punho direta/inversa.

- cadeira adutora/abdutora

- abdominal

- Frequência das sessões de musculação: duas a três vezes por semana para alunos iniciantes, quatro a cinco vezes para alunos avançados.

- Intensidade: evitar cargas excessivas. Iniciar com um trabalho muscular em torno de 40% a 60% da carga máxima (1RM), ou seja, um treinamento de resistência muscular localizada.

- Volume: Usar entre 12 a 15 repetições, com duas a três séries por exercícios. O número de exercícios devem ser reduzidos e devem ser usados exercícios, principalmente para grandes grupos musculares no princípio (cinco). A quantidade de exercícios deverá aumentar conforme a resposta fisiológica de cada aluno.

-Sequência dos exercícios: Primeiro os grupos musculares maiores e depois os menores, e priorizar os exercícios multiarticulares e depois os monoarticulares.

- Velocidade de contração moderada; - Intervalos de descanso de 60 a 120 segundos; - Respiração de forma natural ou passiva eletiva (expira na fase concêntrica e inspira na fase excêntrica).

- Exercícios menos indicados (maior componente excêntrico): corrida ou escada, exercícios em polia, stiff, rosca no banco inclinado, desenvolvimento para ombros, pré-estiramento de retorno na flexão plantar, abdominal na bola ou prancha em posição inclinada, exercícios de flexibilidade.

É de grande importância que o profissional de educação física tenha o devido esclarecimento sobre a doença (FM), estes conhecimentos irão ajudar seu aluno a compreender melhor suas limitações e possibilidades. Seu aluno precisa se sentir seguro e confiante.

A também a necessidade de uma avaliação médica para saber se o individuo não tem nenhuma outra patologia. E o profissional de educação física deverá realizar uma anamnese e uma avaliação física periódica, para obter informações sobre a evolução do aluno em relação ao treinamento.





Referências

Abeles M, Solitar BM, Pillinger MH, Abeles AM. Update on fibromyalgia therapy.

Am J Med. 2008;121:555-561.

BALSAMO, S & SIMÃO R. Treinamento de Força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatoide e envelhecimento. São Paulo. Phorte, 2005.

CHAITOW, L. Síndrome da Fibromialgia: Um guia para o tratamento. Primeira Edição. Barueri, Editora Manole, 2002.

Häuser W, Bernardy K, Üceyler N, Sommer C. Treatment of fibromyalgia syndrome

with antidepressants. JAMA. 2009;301:198-209.

Wolfe F, Rasker JJ. Fibromyalgia. In: Firestein GS, Budd RC, Harris ED Jr., et

al., eds. Kelley's Textbook of Rheumatology. 8th ed. Philadelphia, Pa:

Saunders Elsevier; 2008:chap 38.

Wolfe F, Clauw DJ, Fitzcharles MA, Goldenberg DL, Katz RS, Mease P, et al. The

American College of Rheumatology preliminary diagnostic criteria for

fibromyalgia and measurement of symptom severity. Arthritis Care Res.

2010;62(5):600-610.